Após terceiro bronze, brasileira diz: “merecia nota maior”

Angélica somou 24.695 na apresentação, mas ficou atrás de Julie Zetlin, dos EUA (24.950), e de Cynthia Valdez, do México (24.825

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A paranaense Angélica Kvieczynski conquistou três medalhas individuais (uma de ouro com a equipe brasileira) na ginástica rítmica dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Mesmo assim, não está feliz. Nesta segunda-feira, após conquistar o bronze na categoria bola, ela se mostrou incomodada com sua nota.

Angélica somou 24.695 na apresentação, mas ficou atrás de Julie Zetlin, dos EUA (24.950), e de Cynthia Valdez, do México (24.825). A brasileira evitou fazer críticas diretas diante das câmeras, mas afirmou que merecia nota 25.000 - a qual seria suficiente para a medalha de ouro.

"Esperava mais, porque minha série de bola é muito forte. Eu estava esperando 25.000 pelo menos", disse Angélica. "Não faz nem um pouco de sentido a pontuação que me deram. Eu não sei onde tiveram os descontos, mas eles (árbitros) devem saber onde tiraram."

A brasileira perdeu 0.005 de sua nota original, 24.700, mas manteve o terceiro lugar. Mesmo assim, reforçou não ter cometido nenhum erro. "Não, não teve nenhum. Eu esperava 25.000, com certeza", declarou após a confirmação do resultado.

Apesar da expressão decepcionada, Angélica Kvieczynski evitou fazer críticas à arbitragem da apresentação pela nota dada à mexicana Cynthia Valdez, medalha de prata.

"Acredito que quem está lá na frente (árbitros) sabe o que faz. As árbitras sabem a nota que devem dar. É claro que eu esperava uma nota maior, mas se elas deram essa nota, devem saber o porquê", disse, isentando a apresentação de Valdez de um favorecimento dos juízes com a atleta da casa.

"O mesmo que você acha", disse, evitando uma crítica direta sobre um possível favorecimento a grande estrela mexicana na modalidade, Cynthia Valdez. "Não vi se ela foi bem ou se foi mal. Não acompanhei a exibição dela. Não posso dizer nada", completou.

Apesar da decepção, a ginasta paranaense aprovou seu feito em Guadalajara. "Pela primeira vez, o Brasil conquistou três medalhas no individual dos Pan-Americanos, e estou muito feliz com isso", disse, sem sorrir, lembrando seus feitos no individual geral, no arco e na bola.



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