Ataque rubro negro termina semestre sem poder de fogo

Bruno reconhece fragilidade e manda recados aos jovens atacantes

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Quando 2010 começou, o ataque era o setor mais forte da equipe. A formação do Império do Amor trouxe confiança e esperança aos rubro-negros para o primeiro semestre do ano. O tempo passou, Adriano foi embora, o CSKA não deve emprestar Vagner Love novamente e o Flamengo perdeu sua força ofensiva. Para enfrentar o Goiás, neste sábado, no Maracanã, as opções que Rogério Lourenço tem para armar o setor estão longe de animar o torcedor.

Diego Maurício, que tem 18 anos, ainda é novo demais para ser a solução para o restante do Brasileiro. Vinícius Pacheco começou bem o ano e caiu de produção ao ponto de estar sendo vaiado pela torcida. E Bruno Mezenga já tem empréstimo acertado para o Légia, da Polônia, a partir de julho, e só vai enfrentar o Goiás por causa da lesão de Love na coxa esquerda. Além deles, o treinador ainda conta com Gil e Denis Marques no elenco, mas ambos não fazem parte dos planos da comissão técnica para o restante do ano.

Para Bruno, a transformação do ataque do Flamengo é um fator negativo. Mas já que ela está acontecendo, diz o goleiro, quem está no elenco tem de mostrar a sua capacidade. Principalmente os jovens formados na base do clube.

- Nós ficamos tristes de não ter continuidade. Vamos ter começado o campeonato com um time e vamos recomeçar (depois da Copa do Mundo) com outro. Perdemos um grande amigo, que é o Adriano, e vamos torcer para que ele seja feliz. Tem o caso do Love, que também acontece e não depende dele. Depende mais do CSKA. Se por acaso ele sair, quem está aí tem de dar conta do recado. É hora de essa molecada chamar a responsabilidade. Tem de passar confiança para essa molecada e colocá-la para cima ? disse Bruno.

A diretoria já percebeu que o problema do ataque é grave e requer soluções, mas até agora não conseguiu apresentá-las. Ainda existe o sonho da manutenção de Vagner Love. Paralelamente a isso, ela busca outras alternativas, mas todas até agora não estão perto de um desfecho positivo. Kleber, a primeira opção, trocou o Cruzeiro pelo Palmeiras. A negociação para ter Emerson perdeu força pela exigência do Al Ain, dos Emirados Árabes, de cerca de R$ 1,8 milhão para liberá-lo. Jobson também está sendo disputado pelo Botafogo. E Rafael Sóbis e Deivid estão na mira, mas são sonhos de consumo distantes.

O panorama, por enquanto, deixa qualquer torcedor mais desanimado. Mas a promessa da diretoria é de recomeçar o Brasileiro com nomes de peso na comissão de frente rubro-negra.



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