Atleta com doença grave reaprende a nadar e festeja prata

Falência dos Sistemas vem comprometendo os movimentos da nadadora

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Susana Schnarndorf vive um dia de cada vez. É a forma que tem encontrado para lidar com uma grave doença degenerativa, que vem comprometendo funções importantes do seu corpo ao longo dos últimos anos. Na noite desta sexta, a inédita e sonhada medalha paralímpica, nos Jogos do Rio, fez valer cada minuto de esforço.

Com o avanço da síndrome, a atleta gaúcha de 48 anos tem perdido gradativamente a coordenação motora e precisou reaprender a nadar para subir ao pódio ao lado de Daniel Dias, Clodoaldo Silva e Joana Neves, com a prata no revezamento 4x50m livre misto até 20 pontos.

" Minha luta é diária contra a minha doença. Não tinha certeza se estaria aqui agora. Para medicina, não estaria aqui. Várias vezes tive medo da doença me vencer. Eu tenho muita paixão pelo que faço, tenho muita vontade de estar aqui, e eu consegui. Tive dias muito difíceis, momentos de achar que tudo estava perdido, mas nunca desisti", ressaltou Susana, sem segurar as lágrimas.

Na comemoração logo depois da prova, no pódio ou dando entrevistas. Depois de conquistar a medalha de prata no 4x50m livre misto, sua primeira em Paralimpíadas, Susana se emocionou diversas vezes.



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