Badminton: nova geração de ateltas sonha alto visando conquistas

O segredo é começar cedo, por volta dos sete anos. Quando os trabalhos de coordenação motora forem iniciados nesta fase, os resultados serão melhores, e com isso, o atleta poderá focar mais

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badminton | Kelson Fontinele
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Quem conhece Teresina sabe que o calor da capital piauiense é democrático - não perdoa ninguém. Se não dá para fugir, o jeito é enfrentar. E encontramos uma turma que bate de frente com as altas temperaturas em nome do esporte. Trata-se dos jovens que ajudam a compor as categorias de base do badminton piauiense.

Encontramos os jovens em uma tarde (muito) quente no Centro de Convivência Ludijan Ladeira, no Bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina, onde treinam os novos valores do esporte. Logo na entrada percebemos que a vida dos meninos e meninas que jogam por lá não é nada fácil. Dentro da quadra do local a temperatura é muito alta, um verdadeiro forno. A iluminação também precisa de algumas melhorias. Mas para quem quer se desenvolver através do esporte esses são apenas detalhes.

Para a treinadora Fran Lima, a nova safra de atletas promete. A missão deles é clara: conquistar mais vitórias para o badminton do Piauí, um esporte no qual o Estado já é referência. “O processo de renovação é constante. Os atletas vão chegando na fase adulta e a necessidade de ter uma base sempre se faz presente. Nesse sentido, nosso trabalho visa melhorar o treinamento, principalmente os que pertencem ao sub-15”, diz Fran, que juntamente com a também treinadora Norma Rodrigues trabalha com os vários talentos que o esporte vem formando.

E o segredo é começar cedo, por volta dos sete anos. “Se os trabalhos de coordenação motora voltados para o esporte forem iniciados nesta fase, os resultados serão melhores, já que, com isso, o atleta poderá focar mais nos aspectos técnicos e táticos quando chegar na faixa dos dez anos de idade, por exemplo. Um jovem que segue essa sequência terá menos dificuldade para aprender e executar os movimentos”.

O trabalho é feito durante o ano todo, porque as competições acontecem geralmente de dois em dois meses. “Teremos uma etapa do estadual agora em Teresina, logo depois vem a última etapa do nacional em Porto Alegre e, fechando o ano, o sul-americano. Para este último precisamos de ranking, mas no estadual todos podem participar. É uma oportunidade para aqueles que não viajam e, principalmente, para os mais novos - disputarem uma competição, saber como funciona um campeonato e ter contato com atletas de diferentes níveis”, complementa a treinadora.nCobrado por sua ausência na campa-nha de Dilma, Lula passou o fim de se-mana em um sítio em Atibaia (SP). "Ele tirou uns dias para descansar", explica o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). "Mas agora vai rodar o país."

Foco: alcançar novos horizontes

O garoto Thiago Ribeiro, de 11 anos, também vê nos treinos uma oportunidade de alcançar novos horizontes. “Para mim, o badminton representa o esforço e a melhoria da condição física”, diz. O colega Marcos Rian Sousa diz que o esporte não é tão fácil, e que exige dedicação. “Espero ser cada vez melhor”, torce o jovem.

O Estado, que possui nomes como Francielton Farias (atleta que já participou de competições nacionais e internacionais, com passagem pela seleção brasileira de badminton) e Sâmia Lima (vencedora do prêmio Brasil Olímpico na categoria melhores atletas dos “Jogos Escolares da Juventude”, de 2013) está em busca da construção de uma base sólida e de reforçar a verdade que o país inteiro já conhece: o Piauí é uma potência do esporte da “peteca voadora”.

Garota de nove anos é revelação no esporte

Uma das promessas mais recentes do mundo das petecas e das raquetes curiosamente surgiu de outro esporte: o futebol. A menina Tayonara Rocha, de apenas nove anos, foi descoberta jogando em meio aos meninos na zona Sul de Teresina. Bastou um convite para que ela experimentasse o badminton, e hoje ela treina regularmente.

“Sou mais ou menos boa”, resume ela, aos risos, quando questionada sobre sua desenvoltura no novo esporte. Mas quando é solicitada a fazer os movimentos típicos da modalidade, Tayonara já mostra bastante destreza. “O mais difícil é dar curta e cruzadas”, ressalta ela - demonstrando consciência dos pontos em que o treinamento deve ser ainda mais focado.

Dona de uma espontaneidade cativante, a garota resume seus objetivos na prática do Badminton: “Vencer. Vencer sempre”. Ou seja, a idade ainda é pouca, mas o entusiasmo ultrapassa qualquer limite. O consenso entre a treinadora e os colegas é de que a menina é talentosa e promete ser destaque.

Fotos: Kelson Fontinele

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