Bicampeão na China, Cielo conclui que volta ao Brasil foi boa

O brasileiro está desde o início do ano em São Paulo com o técnico Alberto Silva, o Albertinho, que o lapidou quando ainda adolescente.

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Os dois ouros no Mundial de Xangai foram, para Cesar Cielo, a confirmação de que sua escolha de voltar a treinar no Brasil foi acertada. O brasileiro está desde o início do ano em São Paulo com o técnico Alberto Silva, o Albertinho, que o lapidou quando ainda adolescente. A opção de voltar ao Brasil colocou fim à parceria com o australiano Brett Hawke e ao exílio na pacata Auburn.

Os treinos nos EUA levaram o brasileiro ao ouro nos 50 m livre e ao bronze nos 100 m livre em Pequim-2008.

No ano passado, no Pan Pacífico de Irvine, nos EUA, Cielo ganhou um ouro nos 50 m borboleta, mas nadou mal os 50 m e os 100 m livre (prata e bronze) e decidiu repensar sua base de treinos.

Hawke, que havia virado técnico principal da equipe de Auburn, não conseguia mais lhe dar a atenção individual do início da parceria.

"Não sei por que eu faço essas escolhas. Também não sei por que escolhi Auburn em vez de outras universidades. Minha cabeça me disse para voltar, e deu certo", afirmou o campeão mundial dos 50 m livre e 50 m borboleta.

Cielo, 26, recordista mundial dos 50 m e dos 100 m livre, chega hoje à tarde ao aeroporto de Cumbica com a delegação brasileira que disputou o Mundial de Xangai.

Os brasileiros conquistaram quatro ouros na competição: dois de Cielo, um de Felipe França, nos 50 m peito, e um de Ana Marcela Cunha, nos 25 km da maratona.

Apesar da melhor campanha qualitativa em Mundiais, o Brasil foi apenas a seis finais, contra 18 de Roma-09.

A decisão de Cielo voltar ao Brasil para treinar implicou também na ampliação dos negócios do nadador. Ele tem sua própria equipe, a PRO 16, e ao lado de sua mãe, Flávia, cuida da carreira de alguns nadadores.

Em Xangai, Henrique Rodrigues e Leonardo de Deus representaram o time. Henrique foi à semifinal dos 200 m medley. Já Leonardo passou para a mesma fase dos 200 m borboleta, mas caiu nos 200 m costas.

Nas eliminatórias, ele nadou mais rápido do que Michael Phelps, mas não conseguiu segurar o nervosismo para conseguir vaga na final. Eles nadaram muito bem. Acho que a ansiedade, por causa da falta de experiência em Mundiais, pesou um pouco, avaliou Cielo. O nadador disse que pretende acrescentar novos nomes à equipe neste ano.

Nicholas Santos, que também nada na PRO 16, não foi a Xangai por ter sido flagrado em antidoping com Cielo. Eles testaram positivo para o diurético furosemida em maio e foram somente advertidos. Mas Nicholas perdeu os resultados do Troféu Maria Lenk, em que tinha feito o índice para o Mundial.



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