Brasil defende apenas um de três títulos no Mundial

Número um do ranking mundial na categoria até 100 kg, Luciano Corrêa

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 Há dois anos, o Brasil teve seu melhor desempenho em uma edição do Mundial de judô. Na competição disputada no Rio de Janeiro, conquistou três medalhas de ouro.

A partir desta quarta-feira, em Roterdã (HOL), somente um dos três campeões terá a oportunidade de defender seu título. Número um do ranking mundial na categoria até 100 kg, Luciano Corrêa, 26, busca sua terceira medalha na história do Mundial (foi bronze no Cairo, em 2005) e é a maior aposta brasileira por mais um título. "Entrar como número um do ranking e como campeão mundial são fatores positivos. Não sinto o peso dessas coisas.

Tive bons resultados neste ano. Vou encarar o Mundial de uma maneira bem tranquila", disse o judoca, que tenta se redimir da fraca campanha que teve nos Jogos Olímpicos de Pequim. Luciano foi à China como campeão mundial e esperança de medalha, mas perdeu para o holandês Henk Grol logo em sua estreia. Ele disputou a repescagem, mas não conseguiu chegar à luta pelo bronze. "Fiz várias análises sobre o que aconteceu lá e acredito que tive vários erros técnicos e táticos.

O Luciano de agora é bem diferente, mas com a mesma vontade, a mesma determinação. Espero ter um bom resultado como o de dois anos atrás", afirmou, em entrevista concedida por telefone à Folha Online. O Brasil mandou para Roterdã uma equipe bem diferente da que esteve em Pequim. O principal desfalque será o atual bicampeão mundial João Derly, machucado. Os medalhistas olímpicos Ketleyn Quadros e Flávio Canto não estão em boa fase e também ficaram fora do time.

Tiago Camilo, o outro judoca brasileiro que foi campeão mundial no Rio, estará na Holanda, mas não poderá defender seu título. Ele deixou a categoria até 81 kg depois da Olimpíada para competir entre atletas mais pesados, com até 90 kg. Apesar dos desfalques, Luciano Corrêa disse acreditar que o Brasil fará um bom papel no Mundial. Segundo ele, o país conta com mais de um judoca com nível internacional em cada categoria, diminuindo assim o peso das ausências. "Mesmo com uma equipe renovada, temos uma das cinco melhores equipes do mundo. Esse pessoal tem muita chance de trazer várias medalhas. A concorrência interna aqui [no país] é bem grande.

Todos os pesos estão bem representados." Entre as jovens apostas da seleção para o Mundial estão Nacif Elias, 20, medalha de prata no Grand Slam do Rio de Janeiro-2009 na categoria até 81 kg, e Rafaela Silva, 17, campeã mundial júnior no ano passado. "Essa convivência de gerações é muito importante para todo mundo. Eles me passam esse lado de motivação, a animação do início de carreira. A gente passa um pouco do que viveu, sobre nossas vitórias e as derrotas. Ter essa molecada por aqui resgata nosso encanto de defender a seleção", concluiu Corrêa.



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