Brasil perde para Porto Rico e está fora da grande final do basquete feminino no Pan

Nesta segunda-feira, Porto Rico desafiou o favoritismo do Brasil

Iziane briga pela bola com a portorriquenha Cortijo em derrota na semifinal do Pan | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O ouro do basquete feminino era um dos mais fáceis do Pan de Guadalajara. O Brasil vinha com duas jogadoras da WNBA, com a base do time que conquistou com facilidade a vaga olímpica e ainda contando com times mais fracos trazidos pelos rivais. Mesmo assim, a seleção brasileira feminina está fora da final do Pan com a derrota por 69 a 68 para Porto Rico e vai brigar pelo bronze.

Nesta segunda-feira, Porto Rico desafiou o favoritismo do Brasil, chegou a estar perdendo por dez pontos e ainda assim venceu. Com isso, as caribenhas decidem a medalha de ouro na terça, às 23h (de Brasília), contra o vencedor de Colômbia e México.

A final inusitada é fruto do calendário. EUA veio com um time universitário de terceiro escalão porque as principais faculdades já começaram a treinar para a temporada e não liberaram atletas. Canadá também veio com seu time de novos. A Argentina, vice-campeã do Pré-Olímpico, não trouxe três titulares. E Cuba não competiu por problemas políticos no torneio qualificatório.

Nesta segunda, o Brasil perdeu para si mesmo. Nos poucos momentos em que a seleção tentou, dominou as porto-riquenhas. Era só apertar um pouco a defesa e escolher melhor os arremessos que as brasileiras conseguiam abrir no placar ? ou tirar diferenças. O problema é que momentos como esse foram raros.

Os principais motivos para isso foram Érika, Damiris e Babi. Começando pela última citada, a armadora titular chegou a quatro faltas no começo do terceiro quarto e já tinha sido poupada na segunda parcial. Com isso, a jovem Tassia, em sua primeira competição pela equipe, teve de armar a seleção em momentos-chave do jogo. E não conseguiu.

Quanto às pivôs, o problema foi o mesmo. Como fora do garrafão a defesa estava aberta, as duas gigantes do Brasil tiveram de se esforçar perto da tabela. E se encheram de faltas. Somada à lesão de Clarissa, na primeira fase, Ênio Vecchi teve de usar Silvia Gustavo, sua ala titular, dentro do garrafão em boa parte do jogo.

Aliás, voltando à partida. No primeiro quarto, o Brasil venceu por 17 a 13. No terceiro, as porto-riquenhas equilibraram, chegaram a estar na frente, mas as brasileiras foram ao intervalo com 40 a 35. No terceiro, as caribenhas aproveitaram uma sequência de quatro minutos sem levar pontos e viraram o jogo, 56 a 52. No último período, chegaram a estar atrás por dois pontos, mas terminaram à frente.

?Tiraram proveito dos nossos erros e basquete é assim, um dia que você está mais ansioso pesa. Nós sabemos onde erramos. É um dos poucos times que conseguiu fazer 70 pontos na gente, não conseguimos nos defender. E nossos erros facilitaram para perdermos. Mas vamos levantar a cabeça e vamos brigar pela medalha de bronze?, tentou explicar o treinador Ênio Vecchi à TV Record após a derrota.

A ala Palmira preferiu não apontar culpados para a derrota e reclamou apenas da falta de foco pelo fraco desempenho diante de Porto Rico.

?A gente entrou desfocada, não tem muita explicação. Não subestimou, acabou pecando e é isso, não tem muito o que falar?, lamentou Palmira.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES