Brasil vence Alemanha e avança para conquista do tetra no mundial da Polônia

Brasil inicia sua caminhada pelo tetra mundial com vitória sobre a Alemanha

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Jogadores do Brasil comemoram durante a vitória contra a Alemanha na estreia do Mundial | Reprodução
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O semblante fechado de Bernardinho foi se desfazendo em poucos minutos. A Alemanha não parecia assim tão perigosa quanto o técnico imaginava, apesar de ter começado melhor. Com os nervos sob controle e uma atuação consistente de Lucão, passou sem sustos pelo jogo de estreia do Mundial da Polônia. Nesta segunda-feira, em Katowice, nem as pancadas de Georg Grozer foram capazes de roubar a tranquilidade. E aquele que era considerado o adversário mais complicado do Grupo B caiu pelo placar de 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/19 e 25/17. 

- É uma estreia, alguns erros (foram) cometidos. Natural, mas mantivemos regularidade, consistência de time, sacamos bem, alinhamos a partida. Jogadores que não estão habituados à pressão de um Mundial, conseguimos controlar os nervos, ansiedade. Fizemos uma partida muito boa, mas temos muita coisa para acertar. O caminho é longo ainda e esperamos acertar essas coisas – analisou Bernardinho.

O próximo compromisso de Bruninho & Cia., que buscam o quarto título consecutivo no campeonato, será na quarta-feira, contra a Tunísia. A partida será às 15h15 (de Brasília).

- Pode parecer clichê, todo mundo fala que estreia é complicada, mas é mesmo. Por mais experiente que você seja, tem um peso maior. O mais importante foi jogar com consciência. Acho que eles sentiram a pressão da estreia também e a gente tinha que ter a consciência de não errar para eles - destacou Bruninho.

O JOGO

Os três pontos de vantagem (8/5) colocavam um sorriso no rosto da equipe alemã. Do outro lado, o Brasil conversava, buscava os ajustes para tomar o comando do placar. Bernardinho revezava os líberos. Mário Jr e Felipe faziam sua parte. Mas foi Lucão quem colocou ordem na casa. Aparecia cheio de autoridade pelo meio e ainda parava Grozer, o craque alemão, no bloqueio. A virada veio e a diferença subia sem sustos para 19/14. Na lateral da quadra, Bernardinho mantinha a mão no queixo. Nem precisava gritar. O time tinha a parcial sob controle e saía na frente: 25/21.

- Consegui dar uma sequência boa, primeiro no ataque, e casou com uma rede muito boa com o Murilo sacando bem, quebrando o passe. É o que facilita o bloqueio. A gente começou bem, começou com o pé direito. Conseguiu colocar um padrão de jogo muito bom dentro de quadra. Mas vida segue, muitos jogos por aí - disse Lucão.
Parecia caminhar sem muitos problemas para um novo triunfo no set seguinte. Até que as falhas em sequência aconteceram e os quatro pontos de frente se perderam. Os alemães conseguiam o empate (7/7), mas passar eram outros quinhentos. Lucarelli e Wallace não deixavam. E ainda tiravam proveito das bobeadas dos rivais (11/8). Grozer tentava acordar seus companheiros com um de seus potentes ataques. Mas Lucão também mostrou que entende do riscado e freou a tentativa de reação (21/17). De cabeça baixa, a Alemanha via o prejuízo aumentar: 25/19.

A torcida já não cantava mais como antes. A seleção caminhava a passos largos para manter sua escrita no Mundial: nas cinco vezes anteriores que se enfrentaram na competição, o Brasil nunca sofreu um revés. Os comandados de Vital Heynen assimilavam o golpe. O bloqueio já não subia mais como antes. Grozer já não era a arma mais eficiente (16/9). Na lateral da quadra, Bernardinho cobrava atenção. Pedido feito, pedido atendido. Vissotto, Lipe e Rapha que até então não haviam entrado em ação, vinham para o jogo. E também deram a sua contribuição na tranquila vitória.      



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