Brasileiro de 9 anos já chama a atenção de “gigantes” europeus

Com carreira gerenciada por grupo de empresários, Gabriel Victor tem multa rescisória de R$ 2,5 milhões e já vislumbra carreira profissional

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Ele ainda é um menino, mas joga um futebol de gente grande. Com dribles que chamam a atenção de alguns dos principais clubes do Brasil e do exterior, Gabriel Victor, natalense de 9 anos de idade, é a grande promessa do futebol do Rio Grande do Norte para os próximos anos. Hoje ele tem pouco mais de 1,50m de altura, mas desde cedo apresenta muita intimidade com a bola nos pés: dribles, arrancadas e, principalmente, gols. Muitos gols.

Um grupo de investidores é quem gerencia a carreira do jovem craque, que tem multa rescisória avaliada em cerca R$ 2,5 milhões e já recebeu sondagens de vários clubes da Europa. Na segunda-feira, o garoto e a família viajam para Belo Horizonte, onde irão residir nos próximos meses. Gabriel irá fazer testes em dois clubes de Minas Gerais e São Paulo.

- Ele já foi sondado por Porto, São Paulo, Chelsea, Manchester United e Santos. Hoje, a expectativa é que ele um dia jogue no Santos, pois a estrutura do clube é muito boa - comenta o pai do atleta, Edmilson Soares.

Edmilson sonha ver o filho seguindo os passos do argentino Lionel Messi, mas, se depender da vontade de Gabriel...

- Meu sonho é que ele defenda o Barcelona. Seria fantástico vê-lo jogando pelo time do Messi. O único problema é que o ídolo dele é outro. Ele é fã de Cristiano Ronaldo - revelou Edmilson.

- Quero um dia jogar no Real Madrid, se possível com o Cristiano Ronaldo. Ele joga muito, é minha grande referência - conta o desinibido Gabriel Victor.

Se no Santos, Real Madrid, Chelsea ou Barcelona, só o futuro irá dizer. O certo é que Gabriel terá todo o tempo do mundo para se tornar um dos melhores e, um dia, quem sabe, ser uma estrela do futebol brasileiro.

- Tenho fé que ele vai vingar. É um jogador diferente. Meu grande sonho é vê-lo defendendo a seleção brasileira. Mesmo que isso não aconteça, já sou muito feliz por todas as oportunidades que teve até aqui. Quero que meu filho seja muito feliz - lembra Edmilson.

O início

Segundo Edmilson Soares, desde muito cedo que Gabriel demonstrou potencial para o futebol.

- Quando ele tinha dois anos eu dei de presente para ele um DVD com lances do Zico. Pouco tempo depois, o Gabriel começou a imitar o que o Galinho fazia com a bola nos pés - recorda.

Ainda de acordo com o pai, Gabriel sempre demonstrou ser diferenciado.

- Ele é perfeccionista. Lembro que quando comecei a levá-lo para jogar em campo, a maioria dos garotos buscava chutar a bola no gol. Ele era diferente, queria acertar a bola no travessão, que é muito mais alto que ele - explica.

Gabriel é louco por futebol. Gosta tanto de estar em contato com uma bola que chegou a adoecer porque uma delas furou quando ele tinha 5 anos. A única solução foi comprar uma nova, e logo o garoto melhorou.

Como todo craque, Gabriel, ou "Robertinho", como é chamado por alguns colegas devido a uma camisa do Corinthians com o nome do pentacampeão mundial Roberto Carlos, que usava em alguns jogos, começou bem cedo a trilhar seu caminho no mundo da bola. Seu primeiro clube foi o Cepe, situado em Nova Parnamirim, na Grande Natal.

"Com a cara e a coragem"

Depois, passou por ABC e América-RN até chegar ao voo mais alto de sua curta, mas meteórica carreira. Em 2010, Gabriel foi para Madri, na Espanha, disputar a Madrid Cup, torneio que reúne equipes de todo o mundo, com garotos entre 7 e 13 anos. Na Espanha, o garoto defendeu o Sporting Boadilla, clube que tem ligação com o Real Madrid. O resultado? Gabriel foi um dos craques da disputa, deixando o time com o vice-campeonato do torneio que reunia, entre outros clubes, Raja Casablanca, do Marrocos, e River Plate, da Argentina. Ao término da competição, Gabriel chamou a atenção de olheiros do Real Madrid. Entretanto, o pai do garoto optou por permanecer no Brasil.

- Fomos para a Espanha com a cara e a coragem. Eu e ele não falamos espanhol, e eles queriam que nós assinássemos um documento. Perguntei à diretoria do Real se as portas estavam abertas, e eles responderam que sim - lembra o pai.

No mesmo ano, o jovem potiguar fez 74 gols em 25 partidas.

Para Gabriel, tudo é uma festa. O importante é ter sempre uma bola para jogar. Para ele, a alegria está em ter a oportunidade de fazer gols.

- Na Espanha conheci o Daniel Alves (lateral do Barcelona), e mais alguns jogadores, mas fiquei feliz mesmo quando pude ir para o campo. Aí, sim, eu gostei - comenta.

A família também é um alicerce na vida de Gabriel. Segundo filho dos quatro do corretor Edmilson Soares, o menino também busca se dar bem nos estudos.

- Quero ser professor de educação física - enfatiza Gabriel.

Se depender dos pais, o garoto-prodígio deve conciliar os estudos.

- Ele quer ser jogador de futebol, mas tem que estudar. Tem que ser bom aluno - finaliza Edmilson.



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