Brasileiros já são quase 20% do número total de lutadores no UFC

Ultimate ainda explora bem pouco o mercado europeu. Apenas 28 atletas são do Velho Continente

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O UFC 153 será realizado no Rio de Janeiro, no dia 13 de outubro, e vai contar com nada menos do que 15 lutadores brasileiros. Muito mais do que um card feito para agradar ao público local, a composição das lutas mostra a força que o Brasil tem no Ultimate. São 62 atletas (17,1% do total) contratados pelo maior evento de MMA do mundo. É disparado o segundo país com mais representantes.

Os americanos, é claro, são maioria esmagadora: 198 lutadores (54,7%). O Canadá, terceiro país com mais representantes, tem 21 atletas, praticamente um terço do total de brasileiros. O UFC tem 362 lutadores, divididos em oito categorias, listados em seu site oficial. Os americanos são mais numerosos em todas e mostram predominância maior no peso-leve, onde 41 dos 64 atletas nasceram no país, o que dá 64,1% do total.

TUF alavanca Brasil no peso-médio

Por outro lado, é no peso-médio que os Estados Unidos têm porcentagem menor. São 40,8% do total (20 de 49). Esta categoria também é a que o Brasil consegue se destacar mais. Além do campeão Anderson Silva, há outros 12 lutadores. Eles representam 26,5% da divisão.

Muito disso se deve ao TUF Brasil. A primeira temporada do reality show do UFC rendeu ao país a contratação de uma boa quantidade de lutadores tanto para o peso-médio quanto para o peso-pena. Mas ainda assim os brasileiros ficam longe dos americanos.

A única vantagem que o Brasil leva na comparação com os Estados Unidos é na relação do número total de atletas por título. Os dois países atualmente têm quatro cinturões (três definitivos e um interino), o que dá aos brasileiros a marca de um campeão a cada 15,5 lutadores, contra uma conquista para cada 49,5 americanos.

UFC mundial

O UFC tem lutadores que nasceram em 37 países diferentes. República do Congo, Islândia, Vietnã, Síria, Afeganistão, El Salvador, Chipre, Venezuela, Bahamas e Armênia são algumas das nações que têm representantes. Apenas um, é bem verdade, mas mostra o quanto a organização consegue chegar a diversos lugares do mundo.

Entretanto, um outro número mostra como o UFC ainda pode crescer. De todos os seus atletas, apenas 28 nasceram na Europa. Isso é menos da metade do que o Brasil tem. A Inglaterra domina no Velho Continente, com 18 representantes. A França tem três lutadores. Alemanha e Itália contam com apenas um.

A realização do TUF: Austrália x Grã-Bretanha e dos planos para a produção de um outro na Índia mostram que o Ultimate vai atrás desse crescimento mundial. É esperar para ver.

Alguns números curiosos do UFC:

- Com atletas de 15 países diferentes, o peso-meio-médio é a categoria mais diversificada

- São três os africanos no UFC: dois nigerianos e um da República do Congo

- O peso-mosca é a categoria que tem porcentagem maior de americanos (71,4%)

- O peso-meio-médio é a que tem porcentagem menor de brasileiros (9,5%)

- O peso-leve é a categoria mais numerosa: 64 lutadores

- Criado há pouco tempo, o peso-mosca é a que tem menos lutadores: 14

- Brasil no UFC: dois pesos-moscas, quatro pesos-galos, 13 pesos-penas, oito pesos-leves, seis pesos-meio-médios, 13 pesos-médios, nove pesos-meio-pesados e sete pesos-pesados



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