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Campeão mundial 6 vezes, piauiense busca ouro inédito nas Paralímpiadas

Nordestino, nascido em Picos, Piauí. Hoje, Luís Carlos reside, treina e representa a Associação dos Funcionários Públicos de São Bernando do Campo.

Piauiense busca ouro inédito | Divulgação
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Luís Carlos Cardoso é um dos nomes que representará o Brasil nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. O atleta é vai remar nas categorias Vl2 (canoa para atletas que utilizam braços e tronco para a remada) e Kl1 (em que se utiliza somente os braços na remada)

Nordestino, nascido em Picos, Piauí. Hoje, Luís Carlos reside, treina e representa a Associação dos Funcionários Públicos de São Bernando do Campo no Estado de São Paulo. Ele conheceu a canoagem em 2011 como forma de reabilitação. Conta que sempre foi adepto do esporte e dançou profissionalmente por nove anos, até 2009, quando uma infecção na medula o deixou na cadeira de rodas. “Nunca pensei em ser um atleta profissional da modalidade, só estava buscando uma melhora física e psicológica, pois tinha acabado de ficar na cadeira de rodas” conta Luís Carlos.

Luís Carlos disputa a Paralímpiada de Tóquio (Foto: Divulgação)

Também treinou basquete em cadeira de rodas, mas na Paracanoagem onde desenvolveu seu potencial. Se destacou remando e logo recebeu um convite para o Campeonato Brasileiro de Paracanoagem de 2011. “Fui, mas não estava pensando em ganhar medalha ou entrar na seleção, só pensei em dar meu melhor”. E o melhor de Luís Carlos surtiu resultados. Ele conquistou uma medalha de bronze e uma de prata, que carimbaram seu ingresso para a seleção brasileira.

Bem perto do ouro

Em 2012, seu primeiro ano na seleção brasileira, conquistou a prata no Mundial de Paracanoagem na Polônia. De lá pra cá, tornou-se hexacampeão mundial. Em 2019, ele recebeu o troféu de melhor atleta da Paracanoagem do Brasil, prêmio entregue pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). Agora, só falta o ouro olímpico e ele já chegou bem perto. Na Rio2016, ano de estreia da paracanoagem no calendário paraolímpico, o piauiense ficou há seis centésimos do 1º lugar.

Dessa vez, o ouro não escapa. Mesmo com o contexto atípico diante da covid-19, seguiu treinando de forma intensa, com foco em fazer bonito no Japão. “A pandemia mudou todo nosso cronograma, mas nós continuamos treinando, na medida do possível. Posteriormente, conseguimos retornar para a nossa rotina no clube e pudemos intensificar nosso treinamento”. Luís Carlos não terá tempo para descanso após retornar de Tóquio. Na mesma semana, ele embarca para Europa para o Mundial de Paracanoagem na Dinamarca.

As informações são do Surto Olímpico.



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