Clima antes de clássico carioca é de confiança e descontração

E o amor pelo time ganha diversas formas. O professor de marketing Klaus Denecke Rabello estampa uma tatuagem no peito

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Neste domingo, dia da final da Taça Rio entre Flamengo e Botafogo, o Rio de Janeiro amanheceu em clima de disputa. E pacífica. Nos bares e praias, o assunto é o mesmo. Alguns preferiram a discrição, desanimados pela derrota do Fla contra o Universidad Católica, na última quarta-feira, pela Libertadores.

"Esse jogo deu uma caída na empolgação", afirmou João Paulo Sá, jornalista, flamenguista fanático e autor de blog sobre o time. Porém, "o banho de água fria", não é motivo para desânimo. "É tudo novo de novo. Vamos nos jogar de onde já caímos", diz, parafraseando música do compositor Paulinho Moska em seu último post. Sua relação com o Flamengo? Define de forma poética. "Sou filho de uma nação. A nação. Desde o berço, arrebatado por um manto. O manto. Irracionalmente apaixonado".

E o amor pelo time ganha diversas formas. O professor de marketing Klaus Denecke Rabello estampa uma tatuagem no peito há seis anos. "Botafogo é superação. Ele ressurge das cinzas como fênix da mitologia grega", disse. Seu ritual para o jogo começa uma semana antes, com uma caravana virtual feita através de redes sociais. No dia da partida, nos encontramos em redutos tradicionais. Segundo ele, sinais místicos apontam para a vitória botafoguense.

"Há treze anos (número do time) Joel foi campeão, em 97, com o Dimba. Esse ano será com o Caio", afirmou o professor. Para esquentar a discussão, relembra que, em 1989, o Botafogo tirou "o olho grande do Flamengo" e, 21 anos depois, ele aposta que vai tirar de novo, depois de três vices campeonatos consecutivos.

Avessos a comemorações regadas à álcool, no entorno do Maracanã, alguns torcedores não se importam com o antes, mas sim com os resultados. "Vou comemorar com um brinde, só se ganhamos", diz o artista multimídia Patrick Sampaio.

Também de fora do clima eufórico das redondezas do Maracanã, Victor Gomide prefere assistir de casa no telão. Já na concentração da torcida, em um clube na Tijuca, os trabalhos começaram cedo. Desde 10h, eles já preparavam bandeiras para partir rumo ao Maracanã às 13h. Fanática, a publicitária Camila Gadelha não perde um jogo e, independente de misticismo, está certa da vitória. "O time do Flamengo é bom e está motivado, o resultado é a vitória", afirmou, otimista. Agora é esperar a bola rolar.



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