Com tumor no cérebro, Oscar esbanja otimismo: “vou vencer essa p...”

O ex-atleta disse que desde que foi diagnosticada a doença, em 2011, não se abateu

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Ídolo do basquete brasileiro, Oscar Schmidt contrariou todas as expectativas nesta sexta-feira. Em entrevista em São Paulo, ele mostrou que o tumor no cérebro não está atrapalhando o bom humor habitual. Segundo o ex-atleta, o tumor era menor do que 1 centímetro. Oscar já havia sido operado em 2011 para a retirada de um nódulo menos agressivo, na mesma região do cérebro. "Não vou deixar esse tumor me matar nem a pau. Vou vencer essa p...", afirmou ele.

O ex-atleta disse que desde que foi diagnosticada a doença, em 2011, não se abateu. "Não me abati de forma alguma. O que tiver de ser, será. Minha vida foi tão bonita (...) Não me interessa minimamente o prognóstico. Estou disposto a vencer o prognóstico", acrescentou.

Ele conta que desde o mês passado passa por sessões diárias de quimio e radioterapia. Terá de passar por 30 sessões de cada uma. "Neste momento tenho que dizer que estou curado e fazendo tratamento. Este tumor é de grau 3 em uma escala que vai até quatro. Mas ele pegou o cara errado. Vou matar ele", disse o ex-atleta, antes de soltar uma gargalhada.

Oscar afirmou que a única coisa que mudou na vida após descobrir a doença é que deixou de poupar dinheiro. "Depois da primeira operação passei a gastar tudo. Outro dia fui para Londres e comprei um terno e um sapato inglês, que pretendo usar no Hall da Fama (do basquete), do qual passarei a fazer parte em setembro. Também quero viajar mais. Agora que eu não tenho mais contrato com a Record, sou patrão de mim mesmo", afirmou.

Ele conta que a doença não aproximou nenhum dos inimigos, mas muita gente o procurou e mandou mensagens. "Meus inimigos são eternos. O pessoal de Londrina não quero ver vivo. Do Vasco também. Do PT nem se fala", disse ele, que concorreu a uma vaga ao Senado em 1998, em São Paulo, pelo PPB de Paulo Maluf.

Oscar disse que agora vive de palestras motivacionais e cada uma, de 1 hora e meia, custa entre R$ 27 mil e R$ 40 mil. "Quem sabe agora não consigo aumentar o preço", diverte-se. Ele conta que descobriu o primeiro tumor em Orlando, nos Estados Unidos, em 2011.

"Estava em uma banheira e desmaiei. Fiz uma tomografia e deu um tumor benigno. Acordei entrando na ambulância. Meus filhos me tiraram da água com a ajuda dos amigos. Achei que estava no Rio de Janeiro", revelou.​



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