Handebol: Meninas desembarcam em SP e comemoram conquista

Equipe desembarca em São Paulo com festa e comemora conquista inédita

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Seleção brasileira desembarca com troféu inédito na "mala" | Reprodução/Internet
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Ao ver tanta gente à espera, o olhar era de surpresa. Talvez por ainda não saber exatamente a dimensão da conquista, as meninas da seleção de handebol desembarcaram nesta terça-feira em meio a uma festa improvisada no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Com dezenas de torcedores e familiares, a equipe apresentou o inédito troféu de campeãs mundiais, após vitória contra a Sérvia, no último domingo. E a sensação era de uma nova fase pela frente.

- Era um título que vínhamos buscando há anos. Nós fomos desacreditadas. A cada jogo ouvíamos besteira, que não tínhamos capacidade. Mas soubemos manter os pés no chão. Acho que nenhuma seleção merecia mais esse título. É a maior felicidade que podemos ter é chegar aqui e ver que o handebol é outro esporte no Brasil. Era nosso maior sonho. É tudo muito novo, estamos comemorando, celebrando. É uma surpresa estar aqui diante de tanta gente, mas uma surpresa muito boa. Estamos nos sentindo um pouco estrelas, mas sabemos o que teve por trás disso. É só o começo ? disse Babi, eleita melhor goleira do Mundial.

E o começo tem sabor doce. Dani Piedade, uma das mais experientes do grupo e que passou por um derrame em setembro de 2012, comemorou a superação do grupo rumo ao título.

- Eu não conseguia pensar em nada, só conseguia rir, chorar. A felicidade de estar em primeiro. Não tem como. É bem doce, é bem brasileiro. (Gosto de) rapadura (risos).

Eleita melhor do Mundial, Duda diz que o prêmio individual é apenas um diferencial a mais. Segundo ela, a conquista do grupo diminui a pressão rumo aos Jogos de 2016.

- É uma coisa mais pessoal, para comemorar o serviço. Mas não tem como comparar com a conquista do grupo. Eu acho que a pressão estava muito alta e agora vai diminuir um pouco. Agora, sabemos que podemos e vamos mais confiantes.

Melhor jogadora do mundo, Alexandra espera que a conquista ajude a desenvolver o esporte no país. A craque diz que o título é apenas o primeiro passo.

- Foi muito difícil. Longe da família, nos entregando o tempo todo ao handebol. Acredito que o primeiro passo foi dado. Temos muitos jogadores no Brasil. Precisamos melhorar a Liga, de mais apoio. Você não tem noção de como é triste as criancinhas de 13 anos olharem para você e perguntar onde podem continuar jogando handebol. É triste.

A campanha na Sérvia foi perfeita. A equipe do técnico Morten Soubak, que permaneceu na Europa para ficar com a família, conquistou o primeiro título verde e amarelo na modalidade no último domingo, ao superar as sérvias, donas da casa, por 22 a 20.



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