Coritiba vence e complica vida do Galo

este sábado, o time de Celso Roth teve o Coritiba pela frente, no Couto Pereira, em Curitiba

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A expressão "cada jogo é uma final" é realmente perfeita para o Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Azar do Atlético-MG. Neste sábado, o time de Celso Roth teve o Coritiba pela frente, no Couto Pereira, em Curitiba, e, apesar de muita luta, foi derrotado por 2 a 1, na 35ª rodada. Um resultado até normal, não fosse a briga acirrada por título e um lugar no G-4. O Galo permanece em quarto na classificação, com 56 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Inter, que enfrenta o Santos neste domingo e tem 53. Para o Coxa a situação fica bem mais confortável. A equipe de Ney Franco chega a 44 pontos e abre oito da zona de rebaixamento.

No próximo domingo, o time do Alto da Glória encara o Santos, na Vila Belmiro, às 17h. No mesmo dia, o Galo recebe o Internacional, no Mineirão, às 19h30m.

Coxa pressiona e se dá bem

Nuvens de fumaça verde anunciavam que o Atlético-MG não teria vida fácil num Couto Pereira lotado. A festa da empolgada torcida do Coritiba antes do jogo contagiou o time, ansioso para eliminar de vez o risco de rebaixamento. Com Pedro Ken bem aberto pela direita, e Marcelinho Paraíba na esquerda, o Coxa tomou a iniciativa e adiantou a marcação.

Bem postado, o Galo optou pelos contra-ataques e quase se deu bem. Aos 12 minutos, o zagueiro Pereira falhou na frente de Eder Luis e perdeu a bola. O veloz atacante atleticano fez uma linda assistência para Diego Tardelli na área. O artilheiro do Brasileirão com 18 gols, ao lado de Adriano, tocou na saída de Vanderlei, mas errou o alvo por pouco. Um silêncio angustiante precedeu respirações de alívio.

Comandado por um técnico de perfil tranquilo, o Coxa jogou bem ao estilo de Ney Franco. Soube esperar o momento certo para trabalhar a bola e criar a chance. Sob a batuta de Marcelinho Paraíba, parecia mais fácil chegar ao gol. Aos 19 minutos, o meio-campista tabelou com Rômulo e deixou o companheiro na marca do pênalti. Entre dois marcadores, o atacante apareceu com velocidade para bater rasteiro: 1 a 0.

Apesar da desvantagem, o Atlético não se desesperou, só que o Coritiba recuou naturalmente como se chamasse o adversário. Um risco muito alto contra um dos times que ainda brigam pelo título. Sem conseguir furar a retranca, os atletas de Celso Roth escolheram os chutes de longe. Ricardinho e Jonílson tentaram, aos 37 e aos 41, mas esbarraram em boas defesas de Vanderlei.

O goleiro Carini evitou o pior diante de Marcelinho Paraíba. Quando o camisa 9 recebeu lindo passe de Leandro Donizete na área e soltou a bomba, o uruguaio teve de se explicar para não levar o segundo. No rebote, Donizete bateu firme e assustou. Lá na frente, pouco acionado, Tardelli foi figura discreta.

?Não podemos errar?. Dez entre dez jogadores usam a frase na reta final do Brasileirão. Só que nem todos seguem à risca e levam torcedores à loucura. Leandro Donizete e Jéci, ambos do Coritiba, foram vítimas da velha máxima no segundo tempo. Primeiro o volante. Aos seis minutos, ele vacilou perto de Diego Tardelli. O goleador puxou a marcação para o lado esquerdo da área e rolou com açúcar e afeto para Eder Luis. Desligado na pequena área, o atacante não conseguiu dominar.

O zagueiro do Coxa fez pior, três minutos depois. Além de perder na corrida para Eder e permitir que o adversário chutasse, Jéci simplesmente entregou o rebote da defesa de Vanderlei para o atacante atleticano. Com calma e categoria, Eder chutou quase sem ângulo para empatar: 1 a 1.

Marcelinho e Rômulo tentaram não perder muito tempo para reagir, mas esbarraram em Carini e na falta de pontaria. Para Tardelli faltou sorte. Mais ativo em campo, o atacante parou no poste, aos 19. O chute forte venceu Vanderlei, mas não a trave.

Na metada da etapa final os técnicos começaram a mexer nos times. Ney Franco tirou Rodrigo Heffner e lançou o veloz Marcos Aurélio, além de Renatinho na vaga de Jaílton. Roth, por sua vez, renovou o fôlego no meio-campo com a entrada de Tchô no lugar de Ricardinho.

As mudanças de Ney funcionaram melhor, e o Coritiba se mostrou mais disposto pela vitória. O resultado demorou, mas apareceu. Aos 39, Rômulo foi derrubado grosseiramente na área por Pedro Benítez. Na cobrança do pênalti, Marcelinho Paraíba não decepcionou a galera coxa-branca. Gol, 2 a 1 no placar, e tapas no braço para demonstrar raça. Resultado importantíssimo para evitar um centenário desastroso.



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