Danilo e Riquelme surgem como possíveis heróis da final da Copa da Libertadores 2012

O clube do Parque São Jorge possui como grande esperança o decisivo Danilo,

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Boca pega o Corinthians na final | Terra
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Dois jogadores surgem como grandes candidatos a heróis de Corinthians e Boca Juniors na final da Copa Libertadores da América. Na noite desta quarta-feira, no Estádio do Pacaembu, o clube do Parque São Jorge possui como grande esperança o decisivo Danilo, campeão da competição continental em 2005 pelo São Paulo, e um dos valores importantes no "operário e coletivo" time de Tite. Já os argentinos, na busca pelo sétimo troféu, apostam em um dos atletas mais consagrados no continente: Juan Román Riquelme.

Embora tenha alcançado a final em virtude do equilíbrio coletivo, como gosta de ressaltar Tite, o Corinthians contou com a eficiência e frieza de Danilo em diversos momentos da competição. O camisa 20, por muitas vezes contestado pela torcida, é o artilheiro do clube alvinegro na competição continental com quatro gols anotados, todos diante do fanático público presente em todos os duelos no Estádio do Pacaembu.

Logo na estreia do time no Pacaembu, Danilo foi o responsável por tirar a pressão corintiana diante do Nacional, do Paraguai, abrindo o caminho para a vitória por 2 a 0. Ainda na fase de classificação ao mata-mata, em duelo contra o Cruz Azul no Pacaembu, que valeu a liderança do Grupo 6, o técnico meio-campista anotou de cabeça o único tento do duelo. O terceiro encontro do atleta com as redes ocorreu na goleada por 6 a 0 sobre o Deportivo Táchira.

Importante taticamente e exercendo uma função fundamental nas bolas aéreas, uma das principais virtudes deste Corinthians na Libertadores, Danilo apareceu no momento mais crítico do time na competição, no qual o clima de euforia geralmente encontrado se transformara em tensão por conta de Neymar e o rival Santos.

A desvantagem de 1 a 0 no marcador ao final do primeiro tempo, com um gol do craque adversário, anulara a dura vitória corintiana conquistada no primeiro jogo da semifinal contra o Santos, em plena Vila Belmiro. Entretanto, logo no retorno do intervalo, Alex cobrou falta e a bola sobrou no pé do decisivo Danilo. Com uma tranquilidade soberba, o camisa 20 tocou para as redes e classificou o Corinthians à primeira decisão de Libertadores.

Enquanto o Corinthians convive com a expecativa pela primeira final, o Boca Juniors e Juan Román Riquelme possuem grande experiência na etapa mais decisiva da competição sul-americana. Aos 34 anos, o camisa 10 entrará na noite desta quarta-feira buscando o título da Libertadores pela quarta vez - o jogador já comemorou a glória no torneio mais importante das Américas em 2000, 2001 e 2007.

Considerado pelos argentinos como um dos maiores ídolos da história do clube, Riquelme possui um status de intocável no atual elenco de Julio César Falcioni. O camisa 10 comanda a própria rotina de treinamentos e de jogos, e ninguem se ousa a contestá-lo. No trabalho da última terça-feira no Pacaembu, o último do Boca antes da final, o craque demorou quase 40 minutos para sair do banco de reservas e ir a campo, participando somente do "rachão".

Decisivos em suas respectivas equipes, Danilo e Riquelme se contratstam justamente na personalidade. Enquanto o argentino possui um enorme poder individual dentro do Boca Juniors, o qual não é contestado pela comissão técnica, o brasileiro é apenas "mais um" do elenco de Tite, um operário, extremamente respeitado (já que pode ser capitão no duelo mais importante da história corintiana) dentro de um time que gosta de se apresentar como coletivo.



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