De olho no Mundial, Zé Roberto vai dar chance a reservas no Grand Prix

De olho no Mundial, Zé Roberto vai dar chance a reservas no Grand Prix

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O discurso foi repetido nos últimos cinco dias por José Roberto Guimarães. O treinador está preocupado com o rendimento das suas reservas e sempre que pôde disse que uma equipe não ganha uma competição importante com apenas seis ou sete jogadoras em seu melhor momento. Apesar de valorizar a busca pelo décimo título do Brasil no Grand Prix, Zé quer usar a reta final da competição anual para fazer o time chegar tinindo no Mundial, entre 23 de setembro e 12 de outubro, na Itália. E ele terá a chance na etapa da Tailândia, em Bangkok, no próximo fim de semana.

Como as brasileiras lideram a fase de classificação com 19 pontos, sete à frente da quarta colocada, Sérvia, basta apenas uma vitória nos três últimos jogos da fase classificatória, o comandante pretende usar as titulares contra os Estados Unidos, na sexta-feira, e vencer novamente as americanas, como aconteceu no domingo, para poder escalar as suplentes contra a República Dominicana (sábado) e a Tailândia, no dia seguinte. Assim, Dani Lins, Jaqueline, Fabiana, Thaisa, Sheilla e Fernanda Garay, nem todas aos mesmo tempo, vão ganhar um descanso.

Como é titular há pouco tempo, a líbero Camila Brait não deverá ser poupada. - Time com seis ou sete jogadoras não ganha Mundial ou as Olimpíadas. As 16 convocadas estarão na Tailândia, menos a (levantadora) Ana Tiemi, que vai ficar fazendo tratamento por causa da contusão na perna direita. Vão ser 15 jogadoras e lá vamos tentar dar mais ritmo para essas jogadoras que tem jogado menos. Eu quero todas bem, prontas para manter o nível quando entrarem - disse Zé Roberto. Nas importantes vitórias sobre a Rússia e os Estados Unidos, em São Paulo, o tricampeão olímpico deu mais chances para duas reservas: a ponteira Natália e a oposta Tandara.

As duas não decepcionaram nos momentos em que estiveram em quadra e foram elogiadas pelo técnico. Mas ele não vê a hora de se satisfazer com o desempenho de mais atletas. - Deu certo contra a Rússia e contra os Estados Unidos. O banco é uma força importante que nós temos que ter. As jogadoras titulares não vão estar bem todos os dias e nós vamos precisar ter um time versátil para que uma entre e mantenha o nível da equipe. Natália sabe da importância de ter mais ritmo de jogo e comemora a possibilidade de começar jogando algumas partidas do Grand Prix. - Todas do banco querem sempre ajudar, mas também adorariam estar sempre jogando.

É importante ter ritmo de jogo para render mais em quadra. Quem entrar vai fazer o máximo para manter o nível das que saem jogando - afirmou a ponteira. No próximo fim de semana, vai acontecer em três sedes diferentes a última rodada da fase de classificação do Grand Prix, que, apesar da divisão é disputada no sistema de pontos corridos. As quatro seleções mais bem classificadas avançarão para a fase final, que contará com dois outros times: Japão (país-sede) e o mais bem colocado na disputa entre oito seleções (Argentina, Bélgica, Canadá, Cuba, Holanda, Polônia, Peru e Porto Rico). A fase final será de 20 a 24 de agosto, em Tóquio, no Japão. Maior vencedora da competição anual, a seleção brasileira está em busca do seu décimo título.



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