Defesa de Ronaldinho Gaúcho tem terceiro recurso rejeitado na Justiça

Advogados não conseguem tirar craque e seu irmão Roberto Assis da prisão preventiva

| Norberto DUARTE
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A Câmara de Apelação da Justiça do Paraguai rechaçou nesta sexta-feira o terceiro recurso da defesa de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis para sair da detenção. Informações do site GloboEsportes.com

Os advogados dos irmãos tinham tentado tirá-los da prisão no sábado da semana passada e na última terça-feira. Nesta sexta, o promotor Marcelo Pecci apresentou uma resposta ao novo apelo, pedindo que fosse julgado improcedente e que a resolução impugnada fosse confirmada. O tribunal acatou a solicitação.

O documento da decisão cita um "perigo de fuga em um nível de tensão médio-superior". Caso Ronaldinho e Assis voltassem ao Brasil, diz a sentença, isso "não garante o julgamento por representação no Brasil. Essa decisão escapa à determinação que possa ser tomada pelas autoridades jurisdicionais [paraguaias] e dependeria exclusivamente da vontade política e judicial do governo do Brasil".

Processados no caso chegam a 14

Na quarta-feira, o Ministério Público do Paraguai indiciou mais oito pessoas, e os acusados na investigação que surgiu após o caso de Ronaldinho Gaúcho e Assis chegou a 14 processados. Entre eles, a única pessoa foragida é a empresária Dalia Lopez, responsável pela ida dos irmãos ao país.

Dentre os indiciados, estão vários funcionários da Direção Nacional da Aeronáutica Civil (Dinac), do Departamento de Investigações da Polícia Nacional e do Departamento de Migrações.

Também foi detida Stella Marys Lugo, que era vizinha das duas mulheres que expediram os passaportes posteriormente adulterados para os nomes de Ronaldinho e

Ronaldinho Gaúcho e Assis seguem detidos na Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, onde estão desde a noite da última sexta-feira. Eles cumprem prisão preventiva decretada no sábado. Nesta quinta, a defesa dos dois irmãos deve apresentar recurso no tribunal de apelação contra a decisão do juiz Gustavo Amarilla, que manteve a prisão de ambos.



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