Deputado brasileiro chega à Bolívia para tentar libertar corintianos

O deputado federal Walter Feldmann (PSDB) espera que o relacionamento próximo do presidente boliviano seja decisivo na soltura dos torcedores corinti

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O deputado federal Walter Feldmann (PSDB) chegou neste sábado à Bolívia para convencer autoridades locais a liberar os 12 torcedores do Corinthians que permanecem detidos desde o incidente que resultou na morte do boliviano Kevin Espada, 14 anos, durante o jogo entre San José x Corinthians.

Feldmann integra comissão parlamentar que analisa as condições dos bolivianos que trabalham de forma precária no Brasil. O trabalho é realizado com a supervisão do presidente da Bolívia, Evo Morales. O deputado espera que o relacionamento próximo do presidente boliviano seja decisivo na soltura dos torcedores corintianos.

"Não há nenhum indício consistente que demonstre culpa de nenhum desses torcedores. Sete estavam fora do estádio durante o acontecimento. Não há nenhuma confirmação de caráter material ou visual que confirme qualquer participação dos 12 jovens", salientou Feldmann.

A Justiça da Bolívia adiou a audiência que iria julgar a apelação dos 12 corintianos presos na Bolívia após a morte do jovem Kevin Espanha. Prevista para esta sexta-feira, o julgamento foi cancelado, segunda embaixada do Brasil em La Paz, por conta do Dia Internacional da Mulher.

Novo julgamento foi marcado para a próxima terça-feira, às 15h, em Oruro.

Quatro dias após a morte de Kevin Espada, um menor de 17 anos disse ser o autor do disparo do sinalizador. Ele prestou depoimento na Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos e foi liberado. A polícia da Bolívia, entretanto, tratou com descrença o relato do menor e afirmou que a confissão não muda a situação dos brasileiros detidos em Oruro.

Feldmann pretende acionar o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para assistir à audiência na Bolívia envolvendo os torcedores detidos.

Corintianos punidos dentro da prisão

Os torcedores do Corinthians receberam penalizações dentro da prisão, em Oruro. Por terem sido flagrados com rádios e celulares, eles foram transferidos para celas em piores condições. Eles relataram a presença de ratos e alegam não haver lugar específico para higiene pessoal.

"O relato que os torcedores me passaram é preocupante. Em situação absolutamente degradante para quem não teve culpa", disse Feldmann.



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