Em amistoso movimentado, Vasco pressiona e garante vitória por 2 a 1

Tenório e Alisson marcam os gols da vitória. Time estreia no Brasileiro no próximo sábado, contra Lusa. Figueira joga na Copa do Brasil na quarta

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Na teoria, o amistoso entre Figueirense e Vasco, neste sábado, não valia nada. Mas em campo, principalmente no segundo tempo, a vontade era de quem disputava uma competição eliminatória. Sob os olhos de 3.297 pessoas no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis - a renda foi de R$ 40.955, com 3.069 pagantes -, melhor para o cruz-maltino, que apresentou uma equipe mais consistente e venceu por 2 a 1, com gols de Tenório e Alisson ? Bruno Pires marcou para os catarinenses.

Às vésperas de estrear pelo Brasileirão, as duas equipes fizeram testes. No Figueirense, 11 jogadores entraram no intervalo, sendo seis estreantes. O Vasco, que relacionou 19 atletas para a partida, colocou os oito suplentes para o segundo tempo. O lance mais curioso do confronto, no entanto, envolveu a arbitragem. Depois que o zagueiro Renato Silva saiu lesionado, o técnico Paulo Autuori tentou promover a volta de Wendel, sacado no intervalo. O árbitro Edmundo Alves do Nascimento não concordou, mesmo com os pedidos do técnico adversário Adilson Batista, que não queria enfrentar um time com um a menos.

Depois do longo período sem jogos oficiais após a eliminação do Carioca, o Vasco, que no amistoso anterior batera o Tupi-MG por 5 a 1, volta a campo no próximo sábado (25), contra a Portuguesa, em São Januário, na estreia da Série A. O Figueirense, antes da primeira partida na segunda divisão, tem o compromisso do jogo de volta da Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, a equipe catarinense recebe o Arapongas (PR), depois de um empate sem gols na ida. Se houver outro 0 a 0, a partida irá para os pênaltis. Caso ocorra empate por 1 a 1 ou qualquer outro placar, a vantagem será do visitante, o Arapongas, por fazer gols na casa do adversário.

Pegada e gol do Demolidor

O discurso adotado nos dois clubes durante a semana, de que o amistoso seria encarado como uma preparação séria, não ficou apenas nas palavras. Com o apito de Edmundo Alves do Nascimento, os times adiantaram a marcação. A pegada inicial dificultou a criação das jogadas e, sem grandes articuladores, coube a Figueirense e Vasco arriscarem de fora da área.

O Cruz-Maltino, com a qualidade de Felipe Bastos na finalização, foi o primeiro a tentar, aos três minutos, assustando o goleiro goleiro Ricardo. O time catarinense respondeu da mesma forma. Primeiro com Ricardinho, depois, com o zagueiro Douglas, que se arriscou no ataque. A vontade vascaína exibida no início diminuiu antes dos 20 minutos. Quando tinha a posse de bola, a equipe carioca trocava passes pouco objetivos. Sem ela, o time era envolvido pelo Figueirense. O controle, no entanto, não foi traduzido em oportunidades.

Quando o Figueirense era melhor na partida e havia desperdiçado outras chances, o Vasco aproveitou um erro do capitão adversário. Aos 36, depois de um chutão, Douglas tentou dominar na coxa, mas a bola escapou e caiu nos pés de Dakson. O meia cruz-maltino invadiu a área e tocou para Tenório. Livre, o atacante esperou o goleiro Ricardo cair para finalizar e garantir a vantagem inicial. O gol animou os torcedores vascaínos no Orlando Scarpelli, que passaram a provocar com gritos de ?ão, ão, ão, segunda divisão?, em referência à queda do Furacão para a Série B em 2012.

Mais gols e a volta não autorizada de Wendel

A volta do intervalo serviu para que os técnicos fizessem o combinado: as mudanças. No lado do Figueirense, 11 novos jogadores entraram - Adilson Batista poupou os titulares para o jogo na quarta pela Copa do Brasil, contra o Arapongas -, enquanto o Vasco fez oito alterações. Com um novo time, os catarinenses precisaram de dois minutos para empatar. Depois de um cruzamento do estreante Rennan Oliveira do lado direito, o zagueiro Bruno Pires, também em sua primeira partida, escorou sem chances para Michel Alves.

Aos sete minutos, os torcedores no Orlando Scarpelli já tinham visto mais movimentação do que na etapa inicial inteira. Numa delas, Thiaguinho fez fila na defesa do Figueirense e arriscou de canhota. Tiago Volpi espalmou, mas nos pés de Alisson, que, atento, bateu de primeira para fazer o segundo do Vasco.

Quando o jogo era marcado pelo equilíbrio, o Vasco perdeu um jogador. Aos 25, Renato Silva deixou o gramado lesionado. Sem opções por ter utilizado todos os atletas do banco, Paulo Autuori queria promover a volta de Wendel ? o técnico Adilson Batista havia concordado com o retorno -, mas o árbitro Edmundo Alves do Nascimento não autorizou.

Com a vantagem numérica, o Figueira apertou em busca do empate até o fim. Mas o Vasco conseguiu segurar o resultado. Com duas vitórias nos amistosos, a torcida, que compareceu ao Orlando Scarpelli, agora espera uma estreia boa no Brasileiro.



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