Em um mês, Ronaldinho aumenta receitas e vira ídolo no Flamengo

Expectativa do clube é faturar R$ 200 milhões em quatro anos entre patrocinadores e royalties

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Patricia Amorim na chegada do R10 ao Fla | Divulgação
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Neste sábado, Ronaldinho Gaúcho vai completar um mês de Flamengo. Dois jogos, um gol e os departamentos de marketing e de finanças já começam a contabilizar os primeiros resultados da contratação do craque, que entra em campo neste domingo, contra o Resende, pela última rodada do Grupo A da Taça Guanabara, em Macaé.

Efetivamente, os R$ 900 mil arrecadados em patrocínios no uniforme na estreia de Ronaldinho estão no topo da lista, mas outras fontes de renda começam a mostrar sua importância. A previsão é de que o Flamengo consiga R$ 200 milhões em quatro anos só com a chegada do jogador, entre patrocínios e licenciamentos.

A Olympikus recebeu pedidos de entrega de camisas 10 com o nome de Ronaldinho às costas, ainda com o patrocinador antigo. A mesma que ele usou em sua apresentação na Gávea no dia 12 de janeiro. A empresa conseguiu se desfazer de 50% do estoque ou 40 mil peças, que ficariam encalhadas.

Nessa conta, não entram as camisas que já estavam em loja e tiveram o nome de Ronaldinho colocado pelos funcionários para a revenda. Ou seja, o impacto é ainda maior e esses royalties são integralmente do Flamengo, ao contrário das que já são pedidas para a Olympikus com o nome e número do craque.

Produtos licenciados com o nome ou a imagem de Ronaldinho ainda não estão em circulação. Em menos de um mês deve ser feito o lançamento de uma linha completa envolvendo o jogador. Bonecos, outros tipos de camisa, gorros, entre outras peças estão em estudo.

O site oficial do clube teve um crescimento gigantesco. Com a chegada de Ronaldinho e o novo layout, o número de acessos diários dobrou e já ultrapassa os 40 mil, o que também atinge a nova loja virtual do clube, que vende todos os tipos de produto e não apenas itens com a sua marca.

No campo

Se fora do campo, o impacto de Ronaldinho já é visível, no time, pelo menos, em astral e confiança, nota-se a mudança em relação ao grupo que lutou até a última rodada do Brasileiro do ano passado contra o rebaixamento. Os jogadores sabem a visibilidade que a presença do jogador proporciona ao restante do time.

Foto: Vipcomm

Ronaldinho Gaúcho em ação na sua estreia, diante do Nova Iguaçu, no Engenhão

Na concentração, Ronaldinho fica a maior parte do tempo no quarto, ao lado de Thiago Neves, seu companheiro desde a chegada para a pré-temporada em Londrina. O assédio é maior nas viagens, como aconteceu em Macaé, quando o Flamengo enfrentou o Boavista.

"Ele é muito na dele. Não é de ficar jogando videogame ou de usar o computador. Acho que fica mais na música mesmo", comentou Leonardo Moura, um de seus principais companheiros.

Entre os jogadores, espanta pela humildade apesar do peso e da história que carrega, com um título mundial em 2002, na seleção brasileira, e dois de melhor jogador do mundo. Ronaldinho já começa a até a frequentar a casa de companheiros de time, em pequenas festas.

Aos poucos, ele se sente mais à vontade no Rio. Comprou uma casa num condomínio de luxo da Barra da Tijuca. O futevôlei já voltou a fazer parte de sua rotina. Os shows de grupos de pagode e as quadras de escolas de samba o esperam e Ronaldinho não se importa em posar para fotos, como aconteceu segunda-feira passada com integrantes do Exaltasamba no clube Monte Líbano.

"Ele sabe que, aos poucos, as pessoas vão se acostumar com a presença dele no Rio e vai ficar mais fácil sair, frequentar os lugares que gosta, sem tanta perseguição", disse Rodrigo Alvim, seu amigo de infância dos tempos de categoria de base do Grêmio.



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