Espanhóis veem “final mais triste de Kaká”; destino deve ser PSG

Uma reportagem titulada "o final mais triste de Kaká" é destaque da capa do site do jornal esportivo espanhol Marca na manhã desta segunda-feira. O diário aponta que o brasileiro "atravessa um momento difícil" no Real Madrid e volta a projetar que o ciclo do jogador no clube está próximo de terminar.

Segundo o diário, Kaká já sabe que não está nos planos do técnico José Mourinho e, por isso, o Paris Saint-Germain "é o destino mais provável".

O meia só atuou em três dos últimos oito jogos do Real Madrid: contra o Atlético de Madrid "foi substituído no intervalo depois de um primeiro tempo cinzento", assim como aconteceu no último sábado diante do Granada, conforme avalia o periódico: o time estava perdendo "depois dos primeiros 45 minutos e Mou não teve dúvidas em deixá-lo no vestiário". Ambas as partidas contaram pelo Campeonato Espanhol.

Pela Liga dos Campeões da Europa, Kaká entrou na segunda etapa do confronto de volta contra o Bayern de Munique, e errou um pênalti na decisão após empate no placar agregado da semifinal. "Kaká entrou e naufragou", escreve o Marca, em referência àquele jogo no Estádio Santiago Bernabéu que culminou com a eliminação da equipe da casa. "Tentou de tudo e não saiu quase nada", completa o jornal, citando novamente que o atleta foi vaiado pelos torcedores na oportunidade.

"Agora toca esperar para ver o que acontece com Kaká neste verão (europeu)", prossegue o diário, lembrando que o mercado de transferências no continente se abrirá em breve. "O jogador sabe que o Madrid quer vendê-lo e é consciente de que seu ciclo pode ter chegado ao fim, porém sua saída não vai ser tão simples. O PSG o quer, porém o Madrid vai tentar tirar o máximo pelo brasileiro. Terá que ver até onde chega o time francês".

O meia, 30 anos, tem mais três anos de contrato com o Real, que o tirou do Milan em junho de 2009 pagando 67 milhões de euros (R$ 168,7 milhões, segundo a cotação atual). O salário do astro é de 10 milhões de euros (R$ 25,1 milhões), segundo a mesma publicação.