Exército diz que onça morta estava perto da tocha por coincidência

“Ela estava lá e aproveitou-se esse fato para fazê-la participar“

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Nesta quarta-feira (22), o Comando Militar da Amazônia, órgão do Exército, publicou uma nota oficial dizendo que a onça Juma, que foi abatida na segunda (20), estava no local do revezamento da tocha apenas “por coincidência”.

A declaração é uma resposta ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, que afirmou que o animal não tinha autorização oficial para participar do evento.

De acordo com o exército, a “protagonista” do evento era a onça Simba. Os militares dizem que Juma também estava “por coincidência, no Centro de Veterinária do CIGS [Centro de Instrução de Guerra em Selva, onde a tocha passou] no mesmo dia do evento, para realização de revisões e cuidados da saúde como, por exemplo, a limpeza da cavidade bucal e a medição biométrica para acompanhamento do estado de saúde da onça.”

As duas onças-pintadas são machos e muito parecidas e o Exército confirmou que quem morreu após o evento foi Juma. De acordo com a nota, como Juma não se deslocou de seu habitat natural, que seria o perímetro do Cigs, não precisaria de autorização especial para estar perto da tocha.

“Ela estava lá e aproveitou-se esse fato para fazê-la participar do evento”, disse.

Ainda de acordo com o Exército, a fatalidade que acometeu o animal após a cerimônia (quando ela fugiu, ameaçou atacar um cuidador e foi abatida) não teve “nenhuma relação com o evento da tocha”. “Poderia ter acontecido a qualquer momento”, conclui.

O Comando Militar da Amazônia diz que ainda está apurando o caso e dará uma resposta em até 30 dias. 



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