Família argentina viaja 300km para se despedir da Chapecoense

Argentinos se apaixonaram pelo clube

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Enquanto torcedores brasileiros chegavam à Arena Condá para o funeral dos jogadores, dirigentes da Chapecoense e jornalistas, no início da manhã de sábado, a família Sutil sentava na arquibancada coberta e abria a única bandeira argentina que se distinguia no estádio.

Eles saíram de casa em San Pedro, na província argentina de Misiones, às três da manhã, e percorreram mais de 300 km para acompanhar a homenagem às 50 vítimas chapecoenses da queda do avião que levava o time até a Colômbia. "Nós víamos o time jogar e nos sentimos na obrigação de vir acompanhar esta gente neste momento difícil que estão passando", disse à BBC Brasil o professor Mario Sutil.

Ele veio acompanhado da esposa, María Sara Fierro, e dos filhos Jose Pablo, de 18 anos, Damian, de 15 anos, e Chiara, de 5 anos. A chuva forte anunciada desde o início da semana, diz, não foi suficiente para que a família desistisse da viagem. "Quando comentamos com amigos de lá que decidimos vir, eles perguntavam: E se chover? Eu disse: 'Se chover, vamos do mesmo jeito'."

Seu filho Damian usava uma camiseta do time catarinense, comprada na primeira vez que vieram vê-lo jogar - e ganhar - contra seu time do coração, o argentino River Plate. Foi no ano passado, quando a Chapecoense chegou às quartas-de-final da mesma Copa-Sul-Americana que disputava agora e venceu o tradicional River por 2 a 1 em casa, levando a partida para os pênaltis - e aí os argentinos acabaram ficando com a classificação.

"Era uma equipe bonita, se via que estava melhorando bastante. Mas eles têm força de vontade e sairão dessa", disse Damian à BBC Brasil.



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