“Ficarei enquanto puder ajudar”, diz Adrianinha sobre futuro na seleção

“Ficarei enquanto puder ajudar”, diz Adrianinha sobre futuro na seleção

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Com quatro Olimpíadas no currículo, a armadora Adrianinha não se vê com futuro longo na seleção brasileira feminina de basquete. A atleta de 35 anos, medalhista de bronze nos Jogos de Sidney, em 2000, não faz projeções dentro do elenco nacional, mas espera continuar com o grupo enquanto puder contribuir de modo efetivo.

Ela faz parte do elenco que treina em São José dos Campos, interior de São Paulo, para o Campeonato Sul-Americano, que será realizado entre 14 e 18 de agosto, no Equador. - Não projeto muita coisa, não, enquanto eu puder ajudar eu fico feliz de estar aqui. Não quero ocupar o espaço de nenhuma menina nova que pode pegar experiência e isso é muito claro para mim e para o Zanon. Então enquanto ele achar que eu posso ajudar, estarei aqui – afirmou.

E se depender do técnico Luiz Augusto Zanon, a armadora deve continuar a integrar a seleção brasileira por um bom tempo. O comandante vê Adrianinha como um “espelho” para a nova geração.- Eu necessito dela pra dar essa química (da mescla com as mais jovens). Eu espero muito o crescimento das mais novas e ela contribui muito com isso – disse o comandante do Brasil.

A jogadora, que conquistou o título da temporada 2013/2014 da Liga de Basquete Feminino pelo Sport Recife, acumula também uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003), uma prata na competição do Rio de Janeiro (2007), além de experiência por grandes clubes brasileiros e pelo Phoenix Mercury, dos Estados Unidos.

Em meio a um elenco de jovens promessas, como a ala-pivô Vanessa, de 19 anos, e a ala Isabela Ramona, de 20 anos, Adrianinha espera ser um exemplo de amadurecimento. Além disso, ela acredita que a renovação feita por Luiz Zanon dará frutos logo no Sul-Ameriano e aponta a Argentina como a maior adversária no torneio continental. - A primeira impressão (do grupo) é muito boa. O Zanon está fazendo um ótimo trabalho renovando esse grupo, renovando a seleção brasileira e sou felizarda de estar aqui. Hoje todos treinam bem, mas acho que a Argentina, que tem uma filosofia de jogo agressiva e que se jogar bem pode criar uma certa dificuldade. Mas acredito que o Brasil tem tudo para vencer, é só fazer nosso jogo. Acho que temos tudo para ganhar o Sul-Americano e em sequência de preparar para o Mundial – concluiu.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES