Fifa declara que Rússia 2018 e Catar 2022 está livre de denúncias de compras de votos

Toda a investigação foi conduzida pelo advogado Michael Garcia, presidente do comitê de investigação do conselho de ética.

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A Fifa publicou nesta quinta-feira, em seu site, as conclusões que o presidente do comitê de decisões de seu comitê de ética, Hans-Joachim Eckert, teve diante de uma investigação realizada nos últimos dois anos sobre o processo de escolha das sedes das duas próximas Copas do Mundo, em 2018 e 2022. Em um documento de 42 páginas, Eckert isenta Rússia e Catar, vencedoras nas eleições, das denúncias de compra de votos.

Toda a investigação foi conduzida pelo advogado Michael Garcia, presidente do comitê de investigação do conselho de ética, que reuniu mais de três mil páginas contendo depoimentos e documentos sobre as eleições para as escolhas das duas sedes, que, pela primeira vez, foram realizadas simultaneamente, em 2010. Desta apuração, chegou-se a um documento de 430 páginas, de onde saiu o resumo publicado pela Fifa.

Os russos, apesar de ficarem livres das denúncias de corrupção, foram criticados por dificultarem a investigação de Michael Garcia. Já a candidatura catari foi totalmente desvinculada de Mohamed Bin Hammam, ex-presidente da federação local e ex-membro do comitê executivo da Fifa, banido pela entidade. Bin Hammam foi denunciado por pagamentos feitos a algumas federações da África.

A federação inglesa, por sua vez, teve sua postura duramente criticada pelo documento, uma vez que teria patrocinado uma reunião da Concacaf e mantido relacionamento intenso com Jack Warner, ex-presidente da federação de Trinidad e Tobago e ex-vice-presidente da Fifa, que foi denunciado por corrupção.  Eckert pontuou, ao fim, que a investigação aponta que "o processo foi conduzido em total cumprimento das disposições relevantes dos códigos de ética da Fifa". A Fifa declarou que buscará mudanças na forma de escolha para a sede do Mundial de 2026.

Em 2 de dezembro de 2010, Rússia e Catar foram anunciados como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente. Pela primeira vez, a Fifa realizou eleições para dois Mundiais diferentes em um mesmo ano, o que teria facilitado processo de combinação de votos e troca de ajudas em cada candidatura. A Rússia derrotou Espanha/Portugal, Bélgica/Holanda e Inglaterra, enquanto o Catar superou EUA, Coreia do Sul, Japão e Austrália.

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