Fla aguarda patrocínio; Clube diz que não aceita menos R$ de 20 mi

o Conselho Fiscal do clube colocou o “pé no freio” nas negociações e já avisou que não irá aceitar uma proposta com valor inferior a R$ 20 milhões.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Flamengo aguarda para a próxima semana a proposta de patrocínio da Black&Decker para o espaço frontal da camisa rubro-negra. Apesar das conversas adiantadas e do entusiasmo da diretoria de finalmente fechar um parceiro master, o Conselho Fiscal do clube colocou o "pé no freio" nas negociações e já avisou que não irá aceitar uma proposta com valor inferior a R$ 20 milhões de reais por ano.

Inicialmente, a ideia da empresa de produtos industriais é oferecer cerca de R$ 18 milhões. Apesar da pequena diferença, os membros responsáveis por fiscalizar as contas do clube alegam que não será possível dar um parecer positivo a este valor. Segundo eles, o montante não seria suficiente para fechar as contas do orçamento de R$ 40 milhões por ano do futebol rubro-negro.

Com R$ 9 milhões da BMG, R$ 5 milhões da Cosan, R$ 3 milhões do contrato que deve ser fechado para a omoplata da camisa e mais R$ 2 milhões da Tim, ainda restariam R$ 21 milhões para fechar a conta.

"O clube votou um orçamento prévio e ficou estabelecido que teríamos R$ 40 milhões de receita na camisa do futebol. Não posso chegar agora e aceitar um montante menor que esse. De que adianta fechar por menos e acumular dívidas na frente? Temos que ter pelo menos R$ 20 milhões para aprovar essa parceria com a Black&Decker", explicou Leonardo Ribeiro, presidente do Conselho Fiscal, dizendo ainda que a demora de quase seis meses para negociar um patrocinador master também dificultou a busca do clube por parceiros.

"Estamos quase no meio do ano e as empresas também não aceitam com facilidade esse valor que pedimos. Se tivessem resolvido antes, não teríamos essa discordância de valores. O nosso manto sagrado hoje não pode valer tão pouco. O Conselho vai brigar até o fim para que a camisa seja valorizada e paguem o que se pede", bradou o dirigente, sem esconder a insatisfação com o departamento de marketing do Flamengo.

Ainda de acordo com o presidente do Conselho Fiscal, um valor abaixo de R$ 20 milhões só poderia ser aceito mediante a um corte de gastos no futebol profissional, o que não irá ocorrer. "Como o departamento não irá fazer isso, até porque não houve um planejamento para tal, seguimos esperando uma boa proposta", explicou Ribeiro.

Ciente das cobranças, a diretoria irá esperar a proposta oficial nos próximos dias e definir o que será feito. Sem outras grandes ofertas e com o tempo avançado sem um anunciante master na camisa, a expectativa é que se negocie um acordo com a Black&Decker para aumentar em R$ 2 milhões o valor do contrato.

No final de março, o Flamengo esteve muito perto de fechar um patrocínio com a Hyundai por R$ 21 milhões. No entanto, a alta taxa que teria que ser paga a Ronaldo, que intermediou a negociação através de sua empresa de marketing esportivo, emperrou as conversas.

Com uma folha salarial de cerca de R$ 7 milhões, o clube está sem patrocinador master desde o início do ano e tem usado cotas do contrato de televisão para pagar os jogadores. Ainda assim, o Flamengo acumula dívidas com os atletas por conta dos direitos de imagem. A expectativa é resolver todos os impasses financeiros até o meio deste ano.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES