Flamengo se retrai no mercado após reforços e tragédia no CT

Com mais de R$ 100 milhões destinados a reforços desde janeiro, e previsão de R$ 70 milhões em vendas para 2019, o Flamengo se deparou com uma balança desfavorável que o fez patinar na linha vermelha do orçamento e até solicitar empréstimos.

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A tragédia que matou dez atletas da base do Flamengo fez o assunto virar prioridade no clube de tal forma que a atuação da diretoria no mercado ficou em segundo plano. A venda de Henrique Dourado, consumada ontem, mostra, porém, que não foi apenas isso que gerou retração. A negociação é sinal claro que o clube admitiu internamente certa empolgação com as primeiras contratações, e agora se viu obrigado a reequilibrar os gastos para manter a política de austeridade das últimas gestões.

Com mais de R$ 100 milhões destinados a reforços desde janeiro, e previsão de R$ 70 milhões em vendas para 2019, o Flamengo se deparou com uma balança desfavorável que o fez patinar na linha vermelha do orçamento e até solicitar empréstimos. Satisfeito em um primeiro momento com os movimentos de mercado e com os nomes trazidos, o clube estacionou à espera de negociações pontuais. Foi quando veio o incêndio no Ninho do Urubu, travando as conversas. Pelo menos três foram interrompidas.

Posição considerada essencial, um zagueiro de alto nível ainda não foi trazido e era uma das metas da diretoria. Em que pese a qualidade de Rodrigo Caio, a meta eram dois deste nível. A venda de Dourado, que desonera a folha salarial em R$ 500 mil mensais, abre brecha para chegada de um nome na posição, mas no momento todas as opções avaliadas estão paralisadas. A contratação de um estrangeiro para o setor é improvável, devido ao alto número de gringos no elenco. Na lateral, Rafinha é esperado para ocupar a ala direita.

Do lado esquerdo, o Flamengo não quis avançar por Jorge, já que tem Renê bem e Trauco como opção. O peruano, aliás, é considerado sempre como um ativo importante a ser negociado para cumprir a meta orçamentária. Dourado também era.

Agora, a ordem é seguir atento a oportunidades semelhantes para outras peças do elenco consideradas negociáveis. Caso de Rodinei. Para que se dê o tiro certo nas posições prioritárias, sobretudo o zagueiro, desde que caiba no orçamento.



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