Flávia Saraiva, a Flavinha, é ouro e prata na ginástica artística

Flávia Saraiva, a Flavinha, é ouro e prata na ginástica artística

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A altura não importa. O talento de Flávia Saraiva a faz olhar para as rivais de cima para baixo na ginástica artística. Neste domingo, a Pequena Notável brasileira brilhou mais uma vez nas Olimpíadas da Juventude, em Nanquim, na China. Depois da prata na final do individual geral, desta vez a baixinha de 1,31m abocanhou duas medalhas de uma só vez. Disputando as finais da trave e do solo, ela conquistou a prata no primeiro exercício e o ouro no segundo, sua especialidade. A vitória coroa a trajetória da menina que chegou à China como substituta da ginasta Rebeca Andrade, do Flamengo e dona da vaga, mas que machucada não pôde competir.

Flávia fez 14.000 pontos na trave, ficando atrás apenas da chinesa Yan Wang. No solo, ela anotou 13.766 pontos, vencendo a russa Seda Tutkhalyan, que fez 13.733, e a britânica Elissa Downie, com 13.466. - Estou muito feliz, é um dia que nunca vou esquecer na minha vida. Esperava um bom resultado, mas não três medalhas, talvez duas. Voltar para casa com três medalhas é muito bom. Fui bem na trave, estava concentrada e confiante. E no solo também. Isso representa muito para mim, fico muito feliz em representar o Brasil e conseguir ajudar o time com três medalhas - frisa Flavinha.

Flávia é campeã brasileira sub-16, e durante a semana também foi prata na final do individual geral. Primeira colocada na trave, com 14.050 pontos, e no solo, com 13.800, muito à frente da russa Seda Tutkhalyan, que ficou com o ouro na competição, a ginasta foi sexta no salto sobre o cavalo (13.900), quarta nas barras assimétricas (12.950) e terminou sua participação com 54.700 pontos.

O brilho de Flavinha

Flavinha chegou como uma das favoritas na disputa da trave neste domingo, um de seus aparelhos mais fortes. Dentro de casa, porém, a chinesa Yan Wang fez uma série não tão boa, mas com dificuldade muito maior que a da brasileira, anotando 14.633. Flavinha, com dificuldade 5.500, foi perfeita, com pontuação técnica maior, mas insuficiente para buscar o ouro: 14.000. No solo, porém, a brasileira foi à forra. Flavinha foi a sexta a entrar na disputa, e levantou a arquibancada chinesa, que já havia a aplaudido muito durante sua exibição na trave. Com a britânica Elissa Downie em primeiro, a russa Seda Tutkhalyan assumiu a ponta, e então foi a vez de Flávia. Tranquila, a pequenina executou com maestria sua série, levantando seu técnico. Com a pontuação 13.766, bastou esperar a alemã e a turca subirem ao tablado para festejar o ouro.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES