Fora de Pequim e Londres, Iziane admite sonho com 2016: “Seria maravilhoso”

Fora de Pequim e Londres, Iziane admite sonho com 2016: “Seria maravilhoso”

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Aos 22 anos, Iziane foi um dos destaques da seleção brasileira feminina de basquete que ficou com o quarto lugar nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, se credenciando como principal esperança do país para voltar a conquistar medalhas na modalidade nos Jogos seguintes. No entanto, atos de indisciplina acabaram deixando a jogadora de fora de Pequim, em 2008, e Londres, em 2012. Arrependida de algumas atitudes, mas tranquila em relação a outras, a ala, de 32 anos, ainda sonha em voltar a defender a seleção nas Olimpíadas Rio 2016.

- Sou bem consciente. Hoje, sei que não faço parte da seleção. Mas, se tiver a oportunidade de voltar novamente, com certeza, vou dar o meu melhor para continuar no time e representar o Brasil em casa. Seria maravilhoso jogar as Olimpíadas do Rio. Uma boa retirada. Eu teria uma idade boa para me aposentar da seleção (34 anos) e seria maravilhoso fechar, quem sabe, com a medalha em casa - afirmou Iziane, que está em Poços de Caldas, no interior de Minas Gerais, acompanhando o desempenho do sobrinho no Campeonato Brasileiro Sub-15 de Basquete.

A jogadora, que está em fase final de recuperação de um edema ósseo e uma ruptura no Tendão de Aquiles, não é convocada para a seleção brasileira desde o polêmico corte às vésperas das Olimpíadas de Londres, em 2012. Segundo a própria atleta, por ter desrespeitado uma das regras da concentração e levado seu namorado para dormir no hotel da delegação. Quatro anos antes, Iziane também ficou fora das Olimpíadas de Pequim após se desentender com o então técnico da seleção, Paulo Bassul, e se recusar a entrar em quadra durante partida do Pré-Olímpico de 2008, na Espanha. Para ela, duas situações que considera bem distintas. Da atitude em 2008, se arrepende.

No entanto, em 2012, acredita que foi um pouco injustiçada. - No caso do Pré-Olímpico, eu faria diferente. Em Londres, julgo diferente. Foi uma decisão tomada que não tem nada a ver com a minha pessoa como atleta, a minha disposição em defender a seleção. Acho que são duas coisas totalmente diferentes. Em 2012, acho que não fiz nada de mais. Em 2008, sim. Desrespeitei uma ordem e foi uma atitude errada. A de Londres, não concordo, mas aceito o que aconteceu, pois não cabia a mim decidir.




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