Fortaleza arranca empate no Voltaço e decide no Castelão

Partida muito disputada no Maracanã

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Fortaleza e Flamengo | Divulgação
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Se o Fortaleza era visto como um Botafogo para o Flamengo, o resultado do ?ensaio geral? pré-final do Carioca foi desanimador. O empate por 0 a 0 na primeira partida pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil não aconteceu por falta de vontade ou concentração. Os erros do Rubro-Negro na noite desta quarta-feira, em Volta Redonda, foram muito além disso. A correria desenfreada do meio-campo, a falta de mobilidade e qualidade dos homens de frente, e a inaptidão dos laterais para os cruzamentos tornaram a equipe previsível e presa fácil para o ferrolho cearense. Nem a tentativa de reativar o xodó Obina funcionou. Sem jogar há sete partidas e carregando o peso de um jejum de 11 jogos, o baiano suplicou aos céus por um gol. Não deu certo. Até com o rosto ele finalizou. Em vão. No fim, saiu de campo tão vaiado quanto aplaudido e sem o moral desejado para a decisão de domingo. Para piorar, o desespero dos torcedores com os atacantes chegou ao nível de clamarem pela chegada urgente de Adriano, que deve assinar com o clube nos próximos dias. A partida de volta entre as equipes será na próxima quarta-feira, no Castelão. Quem vencer está classificado. Empate por 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis e igualdade a partir de 1 a 1 garante os cariocas nas quartas. Atacantes erram tudo e mais um pouco Ao contrário do Flamengo, o Fortaleza pode se orgulhar da preparação para a tentativa de conquistar o tricampeonato estadual no próximo domingo contra o Ceará. O ferrolho armado pelo técnico Mirandinha foi eficaz. O time carioca repetiu a fórmula dos últimos jogos no início do primeiro tempo. Domínio territorial, toque de bola e poucas chances de gol. A entrada de Obina não resolveu o problema da falta de referência no ataque Diante das dificuldades, o primeiro chute perigoso coube ao volante Willians, aos 16 minutos. Ele fez jogada individual dentro da área, e Douglas defendeu com o pé direito. Somente aos 29 o Rubro-Negro voltou a ameaçar. Kleberson cobrou falta de longe por cima do travessão. Encolhido no campo defensivo, o Fortaleza soube bloquear as jogadas ofensivas de Juan e Léo Moura. Enquanto os erros de passe se acumulavam, o torcedor começou a perder a paciência. Ibson arriscou de fora da área aos 38 e errou o alvo. Um minuto depois, Obina recebeu de Erick Flores, mas a zaga conseguiu salvar dentro da pequena área. Quando a torcida, cerca de quatro mil pessoas, começou a gritar músicas ironizando os botafoguenses, o time esquentou e teve a melhor chance. Aos 41, Ibson acertou o pé da trave esquerda. No rebote, Juan chutou para fora. Aos 44, o Fortaleza quase surpreendeu. Guto recebeu nas costas de Léo Moura, invadiu a área e chutou forte para fora. Segundo tempo começa, e nada muda Logo no primeiro minuto da etapa final, Emerson cruzou da direita, o goleiro Douglas se enrolou, mas espalmou e evitou o gol. Obina tentou de bicicleta aos cinco, mas mandou para fora. As chances começaram a se acumular. Welinton tabelou com Ibson, aos seis. O volante passou para Emerson, que entrou na área e bateu para fora. Sem fazer gol há 11 jogos, Obina teve outra chance aos 14, quando a bola sobrou no alto para ele dentro da pequena área. Contudo, o baiano, sem jeito, desviou com o rosto e facilitou a defesa de Douglas. O inferno astral do centroavante teve continuidade aos 18. Dentro da área, ele deu um voleio. Quando a torcida comemorava, o goleiro Douglas saltou e fez a defesa sobre a linha. No lance seguinte, o camisa 18 foi substituído por Josiel e saiu de campo vaiado por uns e aplaudido por outros. Em suas raras investidas em contra-ataque, o Fortaleza obrigou Bruno a defender um chute perigoso de Marcelo Nicácio, aos 24. Josiel e Emerson deram chutes fracos na sequência. Quando Ibson foi substituído por Everton mais vaias. Dessa vez, acompanhadas por um grito de burro para o técnico Cuca que, suspenso, assistiu ao jogo de uma cabine. Zé Roberto conseguiu a façanha de, em menos de dez minutos em campo, ser vaiado a cada toque na bola. Fim de jogo, e tome vaias em Volta Redonda.



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