Ganso e Santos avançam em acordo, mas definição é adiada

A situação de Ganso caminha para uma lenta resolução

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Meia Ganso do Santos | Divulgação
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A reunião entre o meia Paulo Henrique Ganso e o Santos terminou mais uma vez sem um desfecho. O staff do atleta esteve reunido em São Paulo com diretores do clube, que discutiram um novo contrato. Outro encontro foi agendado para a semana que vem.

"A reunião foi positiva e acredito que estamos caminhando para uma renovação do Paulo Henrique (Ganso)", afirmou Thiago Ferro, diretor executivo da DIS.

Na reunião estiveram presentes o diretor de futebol do Santos, Pedro Luiz Nunes Conceição, o assessor executivo, Fernando Silva, o diretor da DIS, Thiago Ferro, e outro membro da empresa.

"O que posso falar para você é que a reunião foi boa e que caminhamos para um bom entendimento. Não dá para colocar previsão nessas coisas. O que dá para falar é que a reunião foi boa e caminha para um desfecho", disse Pedro Luiz.

"Vamos manter um contato nos próximos dias para marcar uma nova reunião", acrescentou o dirigente santista.

No encontro desta sexta, os representantes do jogador fizeram algumas exigências aos diretores santistas e esperam ser atendidos. Além do aumento, Ganso não quer em hipótese alguma fazer um contrato nos moldes de Neymar.

Em agosto do ano passado, após recursar proposta do Chelsea, Neymar firmou um novo acordo que entrou em vigor em dezembro de 2010. No vínculo, o clube dá a remuneração por meio de acordos de marketing envolvendo o atleta, mais um salário fixo de R$ 150 mil, que somado aos direitos de publicidade alcançam os R$ 500 mil mensais.

Os representantes do Ganso rechaçam firmar um contrato semelhante, principalmente por não ter garantias de que receberão os ordenados propostos. Isso, porque a maior parte do salário seria baseada em acordos firmados com empresas distintas.

Portanto, o que o meia e a DIS querem é uma remuneração fixa atraente, além de continuar com 100% dos direitos de imagem. Neymar, por sua vez, tem apenas 70% de seus ganhos publicitários, enquanto o Santos fica com os outros 30%.

Segundo apurou o Terra, Paulo Henrique já tem acordo firmado com cinco empresas - Gatorade, Pepsi, Nike, Samsung e Gillette -, que rendem aos bolsos do meia cerca de R$ 166 mil por mês, ou R$ 2 milhões por ano.

Agora, o clube alvinegro irá analisar o teor discutido na reunião desta sexta-feira e dará uma resposta na próxima semana, quando o novo encontro deve acontecer, novamente em São Paulo.

Mesmo que seja firmado o novo contrato, o valor da rescisão contratual não irá aumentar, apesar da vontade da DIS. O acordo atual prevê multa de 50 milhões de euros (R$ 114 milhões) para clubes europeus, além de R$ 66 milhões para o mercado nacional. O vínculo se encerra em fevereiro de 2012.

Pelo menos por enquanto, a o imbróglio envolvendo o atleta e o clube continua. Os representantes do clube irão avaliar as exigências do staff do meia e darão uma resposta no próximo encontro.



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