Homem se fantasia de 'Zé gotinha' e corre 472 provas em prol da doação de sangue

O corredor decidiu adotar uma fantasia e mergulhar no mundo das corridas divulgando a mensagem.

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Sérgio Silva é figura conhecida em corridas de rua no Amazonas. Não que o rosto seja famoso, tampouco é o nome que carrega no RG, mas o personagem criado pelo funcionário público chama atenção, há 10 anos, a uma boa causa: Doação de sangue. Não por coincidência, o corredor decidiu adotar uma fantasia e mergulhar no mundo das corridas divulgando a mensagem. À época, sua esposa havia sido diagnosticada com câncer de estômago e ele trabalhava no Hemoam como motorista de ambulância, transportando, principalmente, crianças com leucemia. A missão de abandonar o Sérgio e tornar-se “Gotinha da Floresta”, portanto, pareceu justa.

Desde que elaborou o personagem, Sérgio, que neste domingo completou 50 anos de idade, já participou de 472 corridas. A última foi a 59ª edição da Henrique Archer Pinto, tradicional prova do Amazonas. Além dela, “Zé Gotinha”, como também é conhecido, já correu em seis edições da São Silvestre, três Meia Maratonas do Rio e uma maratona.

- A ideia de passar essa mensagem por meio das corridas surgiu quando minha esposa contraiu um câncer de intestino e, nas minhas idas e vindas de são Paulo durante os tratamentos, eu comecei observar a corrida São Silvestre. Na mesma época, comecei a trabalhar no Hemoam, nas ambulâncias, carregando crianças com leucemia. Eu via o sofrimento diário dessas crianças de perto. Às vezes fazia dois plantões seguidos e no segundo dia a criança já não estava mais lá, porque a leucemia é uma doença traiçoeira. Hoje você está bem, amanhã você não sabe.  Toda e qualquer ajuda, portanto, é de extrema importância. A partir daí, com esse princípio, comecei a correr – relembra Sérgio.

E a missão de divulgar a mensagem não é fácil. Foram 472 corridas personificando “Gotinha da Floresta”. O personagem que chama atenção para a causa costuma largar junto com os atletas de elite, geralmente faz os percursos de 10 km e, debaixo do forte sol habitual do Amazonas, corre com uma espécie de capacete em forma de gota vermelha, feito de isopor e forrado com esponja. Para completar o desafio, um macacão, de mangas longas e calça comprida.

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