Ídolo no Coritiba, Prass tem chance de ganhar um título inédito

Goleiro do Vasco teve boa passagem pela equipe paranaense e vive expectativa de ser campeão

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Fernando Prass ainda nos tempo em que defendia o Coritiba | Reprodução/Site oficial
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Uma conquista da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, teria um sabor especial para o goleiro Fernando Prass, capitão do Vasco. Além de ter a honra de levantar um troféu inédito para o clube, ele estará na casa de um adversário importante em sua trajetória no futebol.

Com 211 jogos pelo Coritiba, Prass tem grandes recordações do Couto Pereira. Vestindo a camisa do Coxa, ele foi bicampeão paranaense (em 2003 e 2004) e o goleiro menos vazado do campeonato Paranaense em três oportunidades, de 2002 a 2004 (assista no vídeo a jogos de Prass, pelo Coxa, contra o Vasco).

Responsável pela contratação no clube paranaense, o ex-coordenador Sérgio Ramirez relembra que o amigo foi anunciado sem muitas expectativas. O goleiro estreou com uma vitória por 3 a 2 sobre o Mamoré, em Minas Gerais, pela Copa Sul-Minas de 2002, e não saiu mais.

- Conheci o Fernando vendo um vídeo da equipe do Francana-SP, em 2000. Fiquei impressionado, pois fechou o gol. Quando fui treinar o Vila Nova, eu me lembrei dele e consegui um empréstimo junto ao Grêmio, que era dono dos direitos federativos. Em 2002, o Coritiba me convidou para ser coordenador de futebol e aceitei. Na época, o Joel (Santana) queria um goleiro mais experiente e contratamos o Wellerson (ex-Fluminense). Mas eu disse que também tinha mais uma boa opção e trouxe o Fernando junto. Não demorou muito para ganhar a vaga de titular. No Vasco, ele já apresenta uma maior liderança, e é visível o respeito dos companheiros. Ganhou muita maturidade, e isso o ajuda muito na carreira.

Depois da saída do Alex (hoje no Fenerbahçe), ele foi o grande ídolo do Coxa"

Sérgio Ramirez, ex-coordenador

Além de exaltar a qualidade técnica de Prass, Sérgio Ramirez cita a forma correta com que o jogador tratava seus companheiros e mantinha uma relação de respeito com o clube.

- Sempre foi uma pessoa muito educada e um profissional 100%. Conheço a família dele. Um fato que me chamou atenção foi quando ele, que já era dono dos seus direitos federativos, recebeu a proposta para jogar em Portugal (em 2004). O Coritiba não tinha direito a receber nada, mas ele era tão ligado ao clube que conseguiu que o União Leiria pagasse uma compensação financeira. Depois da saída do Alex (hoje no Fenerbahçe), ele foi o grande ídolo do Coxa.

Campeão paranaense de 2004, Antônio Lopes tembém é só elogios ao goleiro. O técnico não se surpreende com a boa fase de Fernando Prass no Vasco e o considera em condições de ser convocado para a Seleção Brasileira.

- A passagem dele pelo Coritiba foi sensacional. Ganhamos o campeonato em 2004, e ele já mostrava que era um grande goleiro, tanto que depois foi para a Europa. Chegou a ser cogitado no Porto e me ligaram para saber dele. Antes de ser contratado pelo Vasco, também dei boas referências. Acho que, se estivesse jogado em grandes centros, já teria sido convocado para a Seleção. Até agora tem chances. Não deve nada ao goleiro do Grêmio (Victor).

Mesmo com tanta identificação, Fernando Prass não escapou das vaias e dos gritos de "frangueiro" no jogo de domingo, na derrota do Vasco por 5 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, às 21h50m, Prass e a torcida coxa-branca vão se reencontrar no Couto Pereira, em busca do título - inédito para ambos - da Copa do Brasil.



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