Inquérito inocenta Adriano sobre tiro dentro de carro no RJ

A confissão da mulher de que teria dado um tiro na própria mão e os laudos da perícia, ficou provado que o jogador não teve culpa no episódio.

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Inquérito inocenta Adriano sobre tiro dentro de carro | Divulgação
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O jogador de futebol Adriano, do Corinthians, foi inocentado no inquérito aberto na 16ª DP (Barra da Tijuca) sobre o caso da estudante Adriene Cyrilo Pinto, baleada dentro do carro do atleta, em dezembro de 2011. O delegado titular Fernando Reis afirmou nesta quarta-feira que, com a confissão da mulher de que teria dado um tiro na própria mão e os laudos da perícia, ficou provado que o jogador não teve culpa no episódio.

O inquérito foi enviado ao Ministério Público na última sexta-feira. Agora, segundo o delegado, caberá ao Ministério Público analisar a documentação e decidir se oferece denúncia ou se arquiva o caso.

- O artigo 15 do Código Penal prevê a desistência voluntária da denúncia de um crime antes da conclusão do inquérito. A esse dispositivo da lei damos o nome de arrependimento eficaz. Com a confissão da estudante, que corroborava o depoimento de todos os demais envolvidos no caso e foi confirmado pelos laudos periciais, que ela mesma se feriu acidentalmente e que o jogador não teve envolvimento algum - explicou o delegado.

O tiro dentro do carro do jogador Adriano foi disparado em 24 de dezembro, na saída de uma boate na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A estudante Adriene Ciryllo Pinto, de 20 anos, foi atingida no dedo. No momento do disparo, estavam no carro outras três mulheres, Adriano e um policial militar reformado amigo do jogador.

Inicialmente, Adriene disse que Adriano foi o autor do disparo mas, após a acareação e a reconstituição do caso, a estudante confirmou que foi ela mesma quem disparou, acidentalmente, o tiro que a feriu.

Reis acrescentou ainda que se a estudante insistisse em culpar o jogador e ficasse comprovado pela perícia que ela estava mentindo, ela poderia ser indiciada por denunciação caluniosa.

No início de janeiro, o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), Sérgio Henriques, informou que não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos do jogador Adriano e de Adriene, que na véspera de Natal se feriu com um tiro.

Segundo o diretor do ICCE, o fato de o laudo da perícia ter dado negativo para a presença de pólvora nas mãos da vítima não significa que a confissão dela à polícia, no dia 28 de dezembro, possa ser posta em dúvida.

- É possível uma pessoa disparar uma arma e não aparecerem vestígios de pólvora em suas mãos quando é feito o exame. No caso da jovem, ela foi diretamente para um hospital após se ferir e lá suas mãos podem ter sido lavadas e esterilizadas antes de a perícia fazer o exame, que foi feito no próprio hospital - explicou ele, na ocasião.



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