Inter de Milão dá aula de defesa, anula Messi e vai à final da Liga dos Campeões

Na decisão, o Inter de Milão, que vencera o jogo de ida por 3 a 1, vai enfrentar o Bayern de Munique

Messi leva carrinho de Chivu | Divulgação
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De forma heroica, o Inter de Milão segurou a badalada equipe do Barcelona e, apesar da derrota por 1 a 0, classificou-se nesta quarta-feira para a final da Liga dos Campeões. Jogando em casa, no Camp Nou, o time catalão teve um homem a mais desde os 28 minutos do primeiro tempo (Thiago Motta foi expulso), mas não conseguiu o placar de 2 a 0 de que precisava para se classificar. Piqué fez o gol único do jogo, insuficiente para que o atual campeão se credenciasse para tentar o bi.

Na decisão, o Inter de Milão, que vencera o jogo de ida por 3 a 1, vai enfrentar o Bayern de Munique. A final acontece no dia 22 de maio, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. É a primeira vez desde 1972 que o Inter chega à final do principal torneio interclubes do Velho Continente. Na ocasião, o time italiano perdeu para o Ajax. O último título interista na competição foi em 1965.

Os dois treinadores surpreenderam nas escalações. Guardiola preferiu improvisar Keita na lateral esquerda e deixar Maxwell no banco de reservas. Já Mourinho preteriu Pandev para lançar Chivu aberto pela esquerda, mais avançado. Pelo lado do Inter, Julio César, Maicon, Lúcio e Thiago Motta foram os brasileiros titulares. Daniel Alves começou jogando pelo Barça.

Com a vantagem de poder até perder por um gol, o Inter entrou nitidamente com uma proposta defensiva. Os dois laterais, Maicon e Zanetti, nada apoiaram durante a primeira etapa, na qual o time italiano não deu sequer um chute a gol.

O Barcelona terminou o primeiro tempo com 77% de posse de bola, mas não conseguiu criar grandes chances de gol. Julio César, de fato, só foi obrigado a fazer uma (grande) defesa, em chute de Messi, da entrada da área. No mais, a pontaria dos atacantes do time catalão não esteve boa.

Um lance em especial foi determinante para o andamento do jogo. Aos 28 minutos, Thiago Motta, perseguido por Sergio Busquets, jogou a mão para trás e acertou o pescoço do espanhol. A arbitragem expulsou o brasileiro, que ficou inconformado. Thiago, que é ex-jogador do Barça, chegou a dar um pescoção em Busquets ao sair de campo, alegando que o rival simulara ter sido atingido. Os jogadores dos dois times contiveram o volante, que deixou o campo irritadíssimo. Na área-técnica, o treinador Mourinho aplaudiu ironicamente a arbitragem.

Apesar de jogar com um a menos, o Inter não se desesperou. O time terminou o primeiro tempo mantendo sua proposta e não levou gols. Na volta para a etapa final, Guardiola sacou o zagueiro Milito e lançou o lateral Maxwell. Desta forma, ele recompôs a defesa recuando Touré e trouxe Keita para o meio. A ideia era reforçar o ataque pelas laterais.

Como não conseguiu oferecer perigo ao gol do Inter, Guardiola mandou sangue novo a campo aos 18 minutos. De uma vez só, o treinador lançou dois jovens: Bojan, atacante, entrou no lugar de Ibrahimovic, enquanto o meia ofensivo Jeffren substituiu o volante Busquets. Nada adiantou.

Messi, completamente sumido na etapa final, não tirou coelhos da cartola. O Barcelona, sensação da temporada passada, só conseguiu furar o bloqueio interista aos 38 minutos. Xavi deu passe com açúcar para o zagueiro Piqué, que com um giro de corpo tirou Cordoba e Julio César da jogada e mandou para a rede.

Com a torcida inflamada, o Barça foi para cima em busca do gol da classificação. Julio César teve dificuldade para defender um chute de fora da área, mas a zaga aliviou o rebote. No fim, alívio e festa para a equipe italiana dentro do Camp Nou.



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