Juventus e Barcelona fazem jogo de reencontros explosivos

Times duelam pela primeira vez desde a final de 2015

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O jogo dos reencontros. Assim pode ser definido o duelo de ida pelas quartas de final da Liga dos Campeões entre Juventus e Barcelona. Os dois times estarão frente a frente pela primeira vez desde que disputaram a final da competição em 2015 - os catalães venceram por 3 a 1. Também será a primeira vez que Daniel Alves enfrentará o Barça desde que deixou a equipe, ao fim da temporada passada, após oito anos defendendo as cores azul e grená. E para botar ainda mais gasolina no confronto, será a primeira vez que Suárez e Chiellini se reencontrarão desde que o uruguaio mordeu o italiano na Copa do Mundo de 2014 - e levou um gancho pesado da Fifa por conta disso. É emoção para todos os gostos.

A final da edição 2014/15 da Champions em Berlim ocorreu há menos de dois anos. Foi tempo suficiente para que houvesse muitas mudanças no Juventus, que perdeu jogadores como Pogba, Vidal, Tevez, Pirlo e Morata e trouxe outros como Dybala e Higuaín. Mas não no Barça, que manteve praticamente todo o time. A mudança mais radical foi a saída de Daniel Alves para a própria Velha Senhora. Os dois técnicos fizeram questão de tirar qualquer relação entre as duas partidas.

- Tenho memórias positivas, claro. Mas este jogo não tem nada a ver com aquela final - disse o comandante do Barça, Luis Enrique.

- O Barcelona segue muito forte, porque tem três atacantes que te garantem gols. Além de outros, como o Iniesta, que na minha opinião é o melhor meio-campista do mundo. Tem Mascherano, Piqué... Naquela final jogaram Buffon e Bonucci somente. Só temos dois "sobreviventes" - lembrou o treinador alvinegro, Massimiliano Allegri.

Dani Alves e Barça: entre tapas e beijos

Antes do reencontro, o lateral-direito Daniel Alves disse ter certeza de que o Barça sente falta dele. A relação com a torcida e os jogadores sempre foi boa - é muito amigo de Neymar e Messi, por exemplo. Com a imprensa e a diretoria, nem tanto. Tanto é que, após ir para o Juventus, ele chegou a chamar dirigentes catalães de "falsos e mal-agradecidos" e afirmou que sair do clube de graça foi um "tapa com classe".

- Preciso dizer que eu não me sentia mais confortável no Barça. Coisas mudaram no clube e, com o passar do tempo, eu sempre parecia estar na linha de fogo. “Dani é o que precisa sair”, eles diziam. Eu me cansei disso tudo. Decidi seguir para um novo caminho e encontrar felicidade em outro lugar - declarou o jogador ao site da Fifa nesta semana.

Daniel fez história no Barça, onde acumulou títulos, foi quem mais deu assistências para os gols de Messi, e sempre foi titular absoluto. Na Itália não tem sido assim. Às vezes joga, às vezes é reserva, revezando com o suíço Lichtsteiner.

Olha a mordida!

As atenções também estarão voltadas para outro reencontro, este ainda mais quente. Quase três anos depois de Suárez morder Chiellini durante o jogo entre Uruguai e Itália na Copa de 2014 - o atacante foi suspenso pela Fifa por nove jogos da seleção nacional e por quatro meses de qualquer atividade ligada ao futebol -, os dois personagens dessa história voltarão a se enfrentar dentro de campo.

A primeira oportunide foi na final da Champions em 2015, mas o zagueiro estava lesionado e não foi nem relacionado. Desta vez, tem tudo para acontecer. Será que os ânimos se exaltarão novamente?

Outro ingrediente da partida é o tabu que Buffon possui em relação a Messi. O craque argentino nunca fez gol no capitão de 39 anos, fato raro entre os goleiros do primeiro escalão mundial. É mais uma missão para o camisa 10.



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