“O São Paulo é a maior equipe do mundo”, diz Emerson Leão à base

È nas palavras do ex-jogador, hoje com 79 anos, que Leão se apoia para tentar motivar os garotos a usar a estrutura que têm à disposição

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O motivo de Juvenal Juvêncio ter aparecido no Centro de Formação de Atletas em Cotia no dia seguinte à eliminação na primeira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas ter escapado das entrevistas, é considerado no local uma prova de que o presidente segura as palavras para não demonstrar sua profunda irritação. Emerson Leão, então, fala pelo dirigente. E com um aviso: é bom os garotos valorizarem o que tem à disposição.

"Tive a felicidade de trazer o seu Dino Sani para conhecer os dois centros de treinamento, o Morumbi e os jogadores. Ele disse: "agora conheci o maior clube do mundo". Já pensou ser o treinador e jogar pela maior equipe do mundo segundo o seu Dino Sani? A responsabilidade é grande", comentou o técnico que, além do estádio e da construção em Cotia, exibiu o CCT da Barra Funda na capital paulista.

Dino Sani foi um volante que fez parte da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 1958 e campeão paulista com o São Paulo em 1957, com passagem destacada pelo Milan entre 1961 e 1964. È nas palavras do ex-jogador, hoje com 79 anos, que Leão se apoia para tentar motivar os garotos a usar a estrutura que têm à disposição.

"Se você vai a uma universidade com grandes professores, jamais a estrutura poderá te atrapalhar. O que atrapalha é o mau aluno", argumentou, já rebatendo quem avalia que o São Paulo "oferece demais e cobra de menos". Por isso, reforça o pedido por valorização aos investimentos do clube. "Se sou um atleta e escuto o treinador falar isso, vou nessa."

Anualmente, o Tricolor estima gastar cerca de R$ 10 milhões no centro de treinamento com 12 campos e um novo alojamento inaugurado pela equipe profissional, que pela primeira vez realiza sua pré-temporada em Cotia - até quarta ou quinta-feira, serão duas semanas de concentração.

Enquanto elogia a aposta, Leão minimiza os valores que surgiram na última Copa São Paulo de Futebol Júnior. O lateral direito Lucas Farias, por exemplo, é quase uma unanimidade no clube, mas não o convenceu, tanto que o treinador cobra a contratação de alguém na posição para concorrer com Piris na vaga no setor.

E Lucas Farias ainda não é nem cogitado entre os profissionais, mesmo com Piris, ainda, sem reserva. "Não temos que aproveitar só por ser jovem, mas por ser jovem e ter capacidade", apontou o treinador, avisando que Ademilson, artilheiro da Seleção Brasileira no último Mundial sub-17 e autor de três gols na última Copinha, será o único promovido.

"A princípio, só ele. No transcorrer da temporada, podem aparecer outros, mas a performance deles, de maneira geral, não agradou. Por isso estamos todos chateados", apontou, diminuindo até as esperanças do atacante. A programação é de que ele fique à disposição somente em março.

"Inicialmente, não contamos nem com o Ademilson, porque ele vai ficar 30 dias de férias senão fica sobrecarregado, vem para o profissional, que é mais puxado, e falam que o profissional o machucou. Quando ele voltar, treinará normalmente como em uma pré-temporada. Mas vai demorar", avisou o chefe.



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