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Love diz que é a estréia mais esperada da sua carreira

Atacante está ansioso para estrear no Flamengo

Vagner Love | Reproduçãi/Globo
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A ansiedade pode ser a principal inimiga de Vagner Love contra o Bangu, neste sábado, no Engenhão. Nem mesmo a temida camisa 9 é temida pelo atacante, que confidenciou que não vê a hora de estrear pelo Flamengo e realizar um sonho de criança. Nos últimos anos, Denis Marques, Josiel e Dimba foram alguns dos que não obtiveram sucesso com o número que agora pertence a Love.

- Eu jogava com a 11 no CSKA, mas me perguntaram e eu disse que queria usar a 9 aqui. Falaram em maldição, mas eu disse que uma hora isso teria de ser quebrado. Quero dar muitas alegrias a essa torcida ? disse Love, que formará dupla com Adriano.

Sua esperança é formar um ataque tão produtivo como os que fez com Edmilson, na época de Palmeiras, e Jô, pelo próprio CSKA. O único medo de Love é a própria ansiedade.

- É a estreia mais aguardada da minha vida ? disse o atacante.

Confira os principais trechos da coletiva de Love nesta sexta, na Gávea, depois de um rachão em que o atacante mostrou desenvoltura, no mesmo time de Pet e Adriano.

Dá para dizer que essa estreia é a mais importante da sua carreira?

Vou realizar o sonho de vestir a camisa do meu time de coração. Então dá para dizer que é a estreia mais esperada da minha vida.

Gostaria que ela fosse contra um adversário mais importante ou no próprio Maracanã? As condições do gramado do Engenhão não são as melhores...

O importante é estrear, independentemente do campo e da equipe. Sabemos que o campo não vai estar nas melhores condições, houve três jogos em quatro dias. Mas o campo vai estar ruim para nós e para o Bangu. Então, temos de entrar atentos para não sermos prejudicados.

E essa dupla com o Adriano? Como está o entrosamento com ele e com o Pet?

Pelo pouco tempo que tivemos, está sendo bom. O entrosamento vai aumentar muito nos jogos, pois todos são jogadores de qualidade, de alto nível. Esse jogo ainda não vai ser muito bom, mas a tendência é melhorar cada vez mais.

Está muito ansioso para essa estreia?

Dá ansiedade sim. Quando o jogador não sente mais esse frio na barriga, não dá. Não pode ser diferente. Estou muito ansioso. Mas nem posso ficar tanto assim, porque isso pode me prejudicar no jogo. A ansiedade é grande, mas quando der o primeiro toque ela vai passar.

Já pensou em alguma comemoração em caso de gol? Já imaginou o primeiro gol?

Quero estrear com o pé direito, esquerdo, de cabeça, a bola tem é que entrar. Vou procurar dar o meu melhor, mas não tenho nada em mente para a comemoração.

Você pode formar uma poderosa dupla com o Adriano. Quais foram seus melhores companheiros de ataque na carreira?

Gostei muito de dois companheiros. O primeiro foi o Edmilson, na época do Palmeiras. E no CSKA foi o Jô. Ele tem o estilo do Adriano, é canhoto, alto... Espero que seja do mesmo jeito com o Adriano.

Como vai ser a dupla com Adriano? A tendência é ele ficar mais fixo e você flutuar. Algum problema nisso?

Eu me adapto com facilidade, não vejo problema em jogar assim, em vir buscar jogo. Até porque o Adriano é mais forte, está voltando agora... É melhor ele jogar mais centralizado e eu movimentar um pouco mais.

Vocês já jogaram juntos pela seleção brasileira. Consegue lembrar?

Acho que foi no segundo jogo da primeira fase da Copa América (2004). Não me recordo direito. Não foi muito tempo para jogar junto, só convivemos muito. Agora é a primeira vez e tem tudo para dar certo.

Você foi criado em Bangu. Já falou com o pessoal de lá desde que chegou?

Cheguei agora, ainda não passei meu número novo (de celular) para a rapaziada de Bangu. Mas acho que a maioria lá é flamenguista e não vai se importar.

Qual é a recordação que você tem da época de torcedor do Flamengo? Costumava ir aos jogos? Quem é seu ídolo?

Sempre que podia, ia ao Maracanã. Já fui a Bangu ver o Flamengo jogar também. Minha principal lembrança é de um Fla x Flu em que o Romário fez três gols. Se não me engano foi num feriado de São Sebatião (em 1999). Sou ?fanzão? dele. Dentro da área não tem igual e ele é um dos meus ídolos. Mas também sempre assistia os jogos do Flamengo na Rússia, as finais com o Botafogo, acompanhava tudo.

Fica uma mágoa pela saída do Palmeiras?

A mágoa é pelo ocorrido (briga com torcedores). Por parte da diretoria e dos amigos de lá, não há mágoa alguma. Meu único problema foi com a torcida mesmo.

O Flamengo fechou com o Ramon, que foi seu companheiro no CSKA. O que pode falar dele?

É um excelente jogador, jovem, tivemos bons momentos jogando na Rússia. Eu, ele e o Jô. É uma excelente pessoa e tem condições de jogar e dar muitas alegrias.



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