Lutador de MMA morre enquanto fazia exercícios fisicos em esteira

Philippe, que estava com os exames em dia na academia, tinha quatro lutas no MMA

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Philippe, que estava com os exames em dia na academia, tinha quatro lutas no MMA | Reprodução/Internet
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Na última sexta-feira (12), um lutador de MMA e Jiu-Jitsu faleceu na Academia Top One, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis. Trata-se de Philippe Mira, que passou mal enquanto fazia esteira. As causas da morte ainda são desconhecidas.

De acordo com o estabelecimento, após dez minutos no exercício, o atleta se sentiu mal e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, mas quando os médicos chegaram ao local não conseguiram reanimá-lo.

Philippe, que estava com os exames em dia na academia, tinha quatro lutas no MMA, no período de 2011 a 2012. Em quatro combates, o brasileiro venceu todos. Além de carreira no esporte, o lutador também era faixa-preta de Jiu-Jitsu, sendo campeão brasileiro, três vezes campeão sul-americano e cinco vezes campeão sul-brasileiro. Ele também participou do Mundial, ficando em terceiro.

No MMA, Mira atuava nos meio-pesados. Ele participou de quatro lutas entre maio de 2011 e julho de 2012 e venceu todas elas, sendo duas por nocaute e duas por finalização.

Nota oficial da Academia Top One Club lamentando falecimento de aluno:

É com consternação e imenso pesar que os sócio-proprietários da Academia Top One Club, Pyter Bruno e Ivana Henn, comunicam o falecimento de um de seus alunos, ocorrido por volta das 17h30 desta sexta-feira (12/7), nas dependências do estabelecimento, no bairro Coqueiros, em Florianópolis.

Aluno da academia há pelo menos três anos, o atleta de alto rendimento e competidor de jiu-jitsu, Philippe Mirapalheta, 26 anos, estava treinando há 10 minutos na esteira, em velocidade com a qual estava habituado no seu treino diário, quando sentiu-se mal. Imediatamente a academia chamou por socorro e, em menos de 10 minutos, uma equipe do Samu prestou atendimento ao atleta, mas já não conseguiu reanimá-lo.

Mirapalheta estava com o atestado médico obrigatório para a prática de exercícios na academia em dia. O documento foi expedido em outubro de 2012, com validade de um ano, e seria renovado a partir de outubro próximo. Segundo os funcionários da academia e amigos que o acompanhavam no treino, tinha hábitos saudáveis e nenhum problema de saúde.

O atleta era faixa preta em jiu-jitsu, foi campeão brasileiro, três vezes campeão sul-americano e cinco vezes campeão sul-brasileiro, e ficou em terceiro lugar no mundial de jiu-jitsu.

Além de prestar o socorro necessário, a Academia Top One Club está prestando toda a assistência à família do atleta, tendo sido, inclusive, os seus proprietários os responsáveis por comunicar pessoalmente o ocorrido aos pais do atleta.

As causas da morte, ainda desconhecidas, serão apuradas da forma legal, a partir dos encaminhamentos que a Polícia Civil julgar necessários, como a realização de autópsia.

A Academia decretou luto e não abrirá neste sábado e neste domingo, 13 e 14 de julho.



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