Mano explica saída do Fla, fala sobre o Timão e pede 4 reforços

Técnico destaca importância de Jadson para o Corintihans, relembra saída do Fla e prefere não falar mais de Seleção: “Tudo o que se diz é levado para

Avalie a matéria:
Mano Menezes | Reprodução/Internet
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Em novembro de 2012, ele foi demitido da Seleção e ficou um bom tempo longe dos campos e dos microfones. Reapareceu em junho de 2013 como novo técnico do Flamengo, mas no dia 19 de setembro pediu demissão após uma derrota por 4 a 2 contra o Atlético Paranaense. O destino parecia incerto até o dia 15 de novembro de 2013, quando Tite foi demitido do Corinthians. Seria a chance, então, de recomeçar uma parceria de sucesso. Hipótese que se concretizou no dia 11 de dezembro de 2013.

Foram 185 jogos na primeira passagem, entre eles o que garantiu o retorno do clube para a Série A do Brasileiro, em 2008. Com o Corinthians ainda instável nos quinze primeiros jogos de 2014, Mano Menezes conversou com o repórter Mauro Naves sobre a missão de reestruturar um time vencedor.

Por que você saiu do Flamengo?

As coisas não estavam bem. Eu sabia que a decisão seria desgastante e antipática, porque as pessoas não entendem que o técnico pode decidir a hora de ir embora. Que só o clube pode demitir, assim como o Dorival havia acabado de sair. Entendi que eu não daria uma boa colaboração para equipe naquele momento, talvez eu não estivesse bem. Entendi que a melhor colaboração que eu podia dar era sair.

Acha que seu retorno ao Corinthians foi tarde para a reformulação?

Seria desrespeitoso eu falar sobre isso, até porque existia outro profissional aqui, que era o Tite, e sabia muito bem como conduzir o time. Eu acho que foi feita no momento certo. Porque quando você tem um grupo vencedor, você acredita que ele pode reagir.

O que mudou de 2008 para 2014?

O mais difícil está sendo agora. Em 2008, iniciamos a montagem praticamente do zero, havíamos acabado de ser rebaixado. Agora não, a reformulação para a qual eu fui contratado e aceitei a fazer é de um grupo extremamente vencedor.

Você ainda conta com o Emerson Sheik?

Essas questões de saída eu tenho por hábito não desrespeitar o atleta. Não seria inteligente da nossa parte chegar aqui e dizer "esse está fora dos planos, esse não joga mais". Até porque futebol não é assim, hoje não está, e daqui a pouco amanhã está, cresce de novo e resolve. Em um primeiro momento, disse que a gente não ia jogar ninguém para fora do grupo e nunca fizemos isso. As oportunidades vão surgindo naturalmente pelo valor que esses jogadores possuem.

O elenco está completo, vem novidade por aí?

Precisamos de um lateral-direito para o nosso grupo, penso que no setor de meio-campo podemos qualificar, e acho que vamos. E estamos pensando em dois atacantes para somar com os jogadores que temos aí.

Acha um vexame o Corinthians não se classificar?

Lógico que a obrigação era nossa da classificação. Foi um fracasso esportivo, nós não fugimos da responsabilidade de que deveríamos ter nos classificado. Se nós olharmos para tudo o que aconteceu nesses primeiros três meses, vamos entender por que isso aconteceu. Mesmo assim, a gente não foge da responsabilidade de que deveríamos ter nos classificado.

A desclassificação não teve a ver com a derrota do São Paulo para o Ituano?

O São Paulo já tinha atingido seus objetivos, o torcedor também não queria que ganhassem o jogo. Os cartazes estavam lá dizendo isso e houve a comemoração do resultado. Tudo isso está dentro de um jogo. Quando é assim, quando ele sai do normal, é lógico que o comportamento do jogador não é o mesmo. Sem que isso seja levado para o lado da sacanagem, da desonestidade.

Por que você abriu mão do Alexandre Pato?

O Pato não estava feliz no Corinthians, e o Corinthians não estava feliz com o rendimento dele. Surgiu a oportunidade porque o Jadson também não estava feliz no São Paulo, e o São Paulo não estava feliz com o Jadson. Por essa razão essa negociação foi sacramentada, difícil de ser assimilada pela rivalidade das torcidas, pelo retrospecto anterior. Penso que essa negociação foi boa para todos os lados.

Qual a importância do Jadson para o futuro do time?

Na verdade nós precisávamos de um jogador para essa função, acho ele importantíssimo para o tipo de jogo que quero armar na equipe. A gente se recente muito desse tipo de jogador nos times brasileiros, então quando você o tem, a equipe tende a caminhar melhor.

Ainda incomoda falar de Seleção Brasileira?

Não me incomoda o assunto. Só não falo mais, pois o que eu falar pode ser mal-interpretado. Tudo que se fala, se leva para um lado ou para outro lado. Se o Daniel Alves diz que é importante ter um campeão do mundo, as pessoas me perguntam se eu fico chateado. Não. É um elogio para quem está lá.

Qual o peso do Neymar para a Seleção ganhar a Copa?

Neymar é o maior expoente que a gente tem na Seleção. Ele é decisivo em quase todos os jogos que precisa e tem capacidade técnica para armar as jogadas para os outros.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES