Mano dispara contra Romário e alfineta toda a estrutura da CBF

O ex-treinador da seleção brasileira criticou arduamente o ex-jogador e hoje deputado federal Romário

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Mano Menezes | Divulgação
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O ex-treinador da seleção brasileira criticou arduamente o ex-jogador e hoje deputado federal Romário. Mano alfinetou o Baixinho por o mesmo não ter dito nenhuma palavra enquanto estava no ambiente. Segundo o Gênio da Grande área, o ex-técnico favorecia empresários em suas convocações.

"Não concordo com quem fez parte de um ambiente por muito tempo e não fala nada publicamente quando esteve lá. Ou você é homem para falar quando está lá, ou sossega. Muita gente ficou anos lá, e só agora fala que é máfia. Acho estranho, não é o meu comportamento. Se as pessoas esperam que eu chegue agora e fale de A e de B, não vou fazer isso. Sempre procurei fazer o melhor para a CBF", polemizou.

Comandante da Seleção antes de Luiz Felipe Scolari, Mano pediu que estrutura da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fosse renovada. Para ele, uma alteração no quadro pode ser importante para o futuro da Amarelinha.

"Não é questão de a CBF ser máfia ou não. A estrutura é ruim. Precisamos de gente com pensamentos novos, gente capaz de entender o futebol como ele é. Quando estive lá, me pediram renovação, me pediram para mudar as categorias de base, fiz perguntas internas, se podia mexer como deveria mexer. Não tem meio-termo nisso. Quando você mete a mão nesses assuntos, mete a mão em muitos interesses, muita gente é prejudicada. Foi pensando nisso que indiquei o Ney Franco, um profissional muito capaz, correto. O trabalho com ele surtiu efeitos. Os jogadores jovens da seleção principal vêm desse trabalho: Lucas, Oscar, Fernando, todos vindos da seleção sub-20, oriundos desse trabalho coordenado", citou em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM.

Sobre uma possível candidatura de Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, o ex-treinador, com quem trabalhou no próprio clube paulista e na seleção brasileira, se esquivou.

"A política pertence aos políticos, eu sou técnico de futebol. Estive com o Andrés no Corinthians, minha relação com ele foi voltada para o meu cargo. Quem precisa escolher é o Brasil, porque a gente não consegue mais manter a hegemonia no futebol mundial", afirmou Mano, que atualmente está sem clube.



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