Um menino e uma menina subiam as escadas do Fifa Frauen-WM-Stadion, ontem, em Frankfurt.
"Marta, Marta, hei, hei, hei", gritava o garoto. "Prinz! Prinz!", respondia a menina, quase irritada.
Entre o amor pela Alemanha, da craque Prinz, e a admiração por Marta, há uma linha tênue que os alemães vivem cruzando.
Perto do estádio que receberia Guiné Equatorial e Brasil, crianças vestiam camisa da Alemanha ou da seleção brasileira.
Famílias inteiras se dividiam: pai e filha com o uniforme alemão, mãe e filho de verde e amarelo.
Dentro da arena, eram quase 36 mil expectadores. Todo e qualquer lance provoca reações. Bolas que vão longe do gol, laterais, impedimentos, cartões. Tudo é celebrado, vaiado ou aplaudido.
Os alemães não perdoam antijogo, faltas feias, atitudes antidesportivas. Nem mesmo Marta escapa quando erra.
O estádio todo se entusiasma com uma chance de gol brasileira; depois, o suspiro é por uma oportunidade da Guiné.
Entre as atletas, Marta é, de longe, a mais aplaudida. Mas a mais festejada foi a árbitra alemã Bibiana Steinhaus, que viu o estádio todo aplaudir e gritar quando seu nome foi anunciado.
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