Messi faz 2 gols, quebra recorde e leva o Barcelona para liderança

Craque argentino ainda dá assistência para Alexis Sánchez - impedido - iniciar a virada sobre o Sevilla fora de casa. Daniel Alves é poupado e não sai

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Nem a forte chuva foi capaz de parar Lionel Messi ( | Reuters
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Um gol em cinco jogos, atuações abaixo da média que o consagraram e um momento não muito empolgante do Barcelona deixaram Lionel Messi quietinho desde que retornou de lesão. Pois o domingo nos brindou com um retorno triunfal do craque argentino. Com dois gols de quem sabe tratar a bola com carinho e mais uma assistência, o Barça goleou o Sevilla, por 4 a 1, no Ramón Sánchez Pizjuán, e reassumiu a liderança do Campeonato Espanhol após 23 rodadas.

Messi ainda quebrou um importante recorde neste domingo: ele é agora o jogador com mais gols por um clube espanhol ao ultrapassar Telmo Zarra, que marcou 333 gols pelo Athletic Bilbao em 352 jogos entre 1940 e 1955. O camisa 10, no Barça desde 2004, soma 334 gols em 403 partidas.

Na matemática, Messi e seus lampejos foram mais do que necessários para o time de Tata Martino chegar à 18ª vitória na competição. Mas a verdade é que os donos da casa causaram problemas, principalmente no primeiro tempo - e às custas da bola aérea.

Não à toa a virada só foi iniciada graças a um erro de arbitragem - Sánchez estava impedido ao completar assistência de Messi. Depois, o argentino, Iniesta e Cesc Fábregas, que selou o placar, trataram de resolver a parada. Alberto Moreno anotou para o Sevilla, sétimo colocado com 31 pontos.

O Barcelona tem os mesmos 57 pontos de Real Madrid e Atlético de Madrid, mas a vantagem está no saldo de gols. São 46, contra 41 dos merengues e 40 dos colchoneros. Cenário que não deve mudar na próxima rodada, já que o adversário dos catalães será o vice-lanterna Rayo Vallecano, no Camp Nou. Na terça, o time vai ao País Basco visitar o Real Sociedad, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Rei - na ida, venceu por 2 a 0.

SEVILLA ASSUSTA

É consenso que as exibições do Barcelona não têm encantado ultimamente. A defesa está mais vulnerável, o ataque insiste em ações pelo meio e a dependência dos valores individuais é reflexo desta queda de rendimento em longo prazo. Mas quando se tem Lionel Messi os defeitos podem ser deixados de lado. E o argentino não precisa nem estar nas suas grandiosas noites para decidir.

Messi vinha tímido nos últimos jogos. Um gol de pênalti na derrota para o Valencia foi o único marcado nas últimas cinco partidas. Mas ele resolveu... resolver. Graças aos lampejos de seu maior jogador, o Barça desceu para o intervalo comemorando uma vitória parcial.

Não se pode dizer que foi merecido. O Sevilla colocou a defesa do Barça em apuros em algumas oportunidades. Fez o primeiro gol com Alberto Moreno, aos 14, e quase ampliou com Bacca, aos 20 - a trave impediu a cabeça do colombiano de estufar as redes - e Rakitic, aos 28, quando se precipitou ao optar pelo chute na grande área.

MESSI DECIDE

O Barça até ali finalizava pouco. Mas chegou ao empate graças a um erro geral da arbitragem comandada por Jesús Gil. Aos 33, Messi cobrou falta da intermediária para Sánchez, em impedimento, escorar para as redes. O argentino faria o segundo, num contra-ataque em velocidade máxima aos 43, quando recebeu de Pedro, levantou a bola na meia-lua e chutou forte, no canto de Beto.

A forte chuva que caiu ao fim do primeiro tempo não se transformou em problema na etapa final. O Sevilla seguiu ameaçando ao seu estilo e perdeu duas ótimas chances até os dez minutos, com Vitolo e Gameiro, em rebote de Valdés após chute de Bacca. Ao Barça, bastou novamente a qualidade de Messi. Em novo contra-ataque aos dez, Iniesta buscou Sánchez, mas o argentino se intrometeu, tirou a marcação com o domínio e colocou no cantinho de Beto. Coisa de craque.

O terceiro gol soou como desânimo ao Sevilla. Sánchez por muito pouco não transformou a vitória em goleada. Bacca e Trochowski tentaram, em vão, colocar fogo no jogo. Mas àquela altura o Barça já controlava as ações e conseguia ditar o ritmo da vitória que simbolizou o retorno à liderança do Espanhol.



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