Muricy inventa na final, põe três zagueiros, Elano no banco e perde o sonho santista

Durante cinco meses, Muricy Ramalho vendeu a imagem de que o Santos iria atacar o Barcelona

Muricy escondeu dos próprios jogadores a formação titular para encarar o Barcelona | Kimimasa Mayama
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Durante cinco meses, Muricy Ramalho vendeu a imagem de que o Santos iria atacar o Barcelona. O treinador passava horas analisando o clube catalão, consolidou um esquema tático para o esperado duelo, mas modificou tudo momentos antes de perder por 4 a 0 para o melhor time do mundo no Japão. Só que a escolha foi por uma opção jamais treinada.

O time titular do Santos foi colocado em campo pela primeira vez com três zagueiros, Léo reviveu os tempos de Benfica ao jogar na segunda linha, e Elano sentou-se no banco como jamais havia feito em seu retorno ao clube.

?Com a escalação tentei acertar um pouco o lado esquerdo, pois tivemos muitas dificuldades pelo setor diante do Kashiwa (Reysol)?, explicou o treinador santista.

O lado esquerdo do Santos tinha Durval como titular nos últimos dois meses de preparação para encarar o Barcelona. Mas a mudança emergencial do treinador aconteceu sem que os jogadores testassem a nova formação nos sete treinamentos realizados no Japão.

?Fiquei sabendo na palestra duas horas antes do jogo, é normal. Não foi pela mudança tática que fomos goleados?, opinou Léo.

A preferência de Muricy por esquemas com três zagueiros é antiga. O treinador lutou para levar ao Santos Alex Silva, Breno ou Bolivar antes do Mundial na tentativa de fixar o esquema. Sem sucesso em contratações, o plano tático foi a repetição do realizado na Libertadores.

?O plano tático do Barcelona foi imprimir um ritmo de jogo que o Santos não estava acostumado.Tocar a bola e atrapalhar tudo o que eles tinham preparado. A gente sabia que até com o gramado bom eles não iriam se adaptar?, destacou Daniel Alves.

Muricy realizou diversos treinamentos com o campo reduzido na tentativa de fazer os jogadores se preparem para jogar com pouco espaço diante do Barcelona. Sem Adriano, que seria o perseguidor de Messi na final, Muricy sofreu para montar o time titular. E o planejamento foi destruído quando colocado em campo.

?Não adianta reclamarmos de treino. Fomos orientados da melhor forma e seguimos à risca todas as determinações. Não é questão tática e que fez a diferença. O Barcelona é melhor?, defendeu o capitão Edu Dracena.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES