Muricy lamenta crise no rival e diz não ser amigo de Mano Menezes

Muricy lamenta crise no rival e diz não ser amigo de Mano Menezes

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A pressão sobre Mano Menezes no Corinthians depois da eliminação na Copa do Brasil para o Atlético-MG incomoda Muricy Ramalho. Dois dias depois da histórica derrota corintiana por 4 a 1, em Belo Horizonte, o treinador são-paulino lamentou a situação do profissional adversário em apoio à classe, embora, de forma espontânea, tenha dito também não ser mais amigo dele.

"Sou treinador. Essas situações com o Abel (Braga, criticado após o Inter ter sido goleado pela Chapecoense) e o próprio Mano não me deixam satisfeitos, porque pode acontecer comigo. As pessoas não têm ideia do que é passar por isso. Parece que cai um prédio na cabeça. O cara acha que é pior momento da vida dele, daria qualquer coisa para trocar isso", comentou, ao ser questionado sobre o assunto.


 

"Sei o que os técnicos passam, e não é fácil. A gente não fica nada satisfeito, não. Por isso, respeito muito todos eles. Sinceramente, não fico cômodo. Isso é sincero, porque não sou amigo dele, não", completou, deixando claro que a relação entre ambos está estremecida.

Muricy e Mano já foram muito próximos. Em 2005, então comandantes de Inter e Grêmio, respectivamente, eles eram vizinhos de condomínio e começaram a jantar juntos para debater futebol depois de terem sido apresentados por um amigo em comum, Sidnei Lobo, auxiliar técnico do treinador gaúcho e volante de Muricy em seu início de carreira, no São Paulo.

Porém, desde o primeiro duelo, quatro anos depois, houve uma série de troca de farpas. A maior delas ocorreu no Campeonato Paulista 2014, quando Mano insinuou que o São Paulo havia facilitado um jogo para impedir a classificação do Corinthians ao mata-mata.

No último encontro, vencido pelo time alvinegro, há menos de um mês, Mano ironizou reclamação adversária sobre a arbitragem. "Não é legal isso", respondeu o são-paulino, já ciente de que o rival tinha gostado de "ver os outros chorarem um pouquinho também".

"Perder o jogo não é fácil, é difícil. Esse tipo de gozação não cabe entre nós que somos comandantes. Temos que respeitar o outro time. A gente sabe que é difícil perder, mas cada um, cada um", disse Muricy, no dia em que provavelmente decidiu romper de vez a amizade.

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