Em dia de festa, Atlético-PR empata sem gols na volta à Arena da Baixada

Em um jogo frio, com poucas emoções, os titulares do Furacão empataram por 0 a 0 com o Jotinha na tarde deste sábado.

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O dia 29 de março de 2014 tem um lugar garantido na história do Atlético-PR. O jogo-treino contra o JMalucelli marcou o retorno do clube à Arena da Baixada após 27 meses - a última vez que o Furacão atuou no estádio foi na última rodada do Brasileirão de 2011, contra o Coritiba - e o primeiro evento teste para a Copa do Mundo de 2014, justo no aniversário de 321 anos de Curitiba. Além disso, foi a primeira vez que Adriano foi escalado como titular em uma partida. Mas faltou um ingrediente para que a festa fosse completa: o gol.

Em um jogo frio, com poucas emoções, os titulares do Furacão empataram por 0 a 0 com o Jotinha na tarde deste sábado. No jogo-teste, as redes não foram testas. O resultado foi combustível para que o torcedor voltasse a mostrar insatisfação com o técnico Miguel Ángel Portugal, que ouviu muitas vaias.

Mas se o resultado não foi bom, a festa foi. Mesmo com a Arena da Baixada ainda não concluída, os 10 mil torcedores convidados e que ganharam o sorteio se emocionaram. Depois de dois anos sem pisar em seu campo, os atleticanos puderam ver de perto como será um dos campos para a Copa do Mundo. Nenhum incidente foi registrado.

A Arena deve receber mais dois testes antes da Copa do Mundo de 2014. Um em abril, aberto para 43 mil pessoas e outro na metade de maio, como evento oficial da Fifa. Já o próximo compromisso oficial do time titular do Atlético-PR será contra o The Strongest, no dia 8 de abril, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Antes, com o sub-23, o Rubro-Negro enfrenta o Londrina pelas semifinais do Campeonato Paranaense. O jogo de ida está marcado para 18h30m (horário de Brasília) deste sábado, no Ecoestádio.

O Jotinha segue em preparação para o duelo com o Vitória, pela Copa do Brasil. No jogo de ida, 1 a 1 em Curitiba. A partida de volta está marcada para o dia 16 de abril, em Salvador.

Primeiro tempo frio e sem gols

O técnico Miguel Ángel Portugal colocou os titulares para jogar no primeiro tempo ? com exceção do zagueiro Manoel, machucado. O time atuava com uma formação ofensiva, o 4-3-3, com Marcelo, Adriano e Ederson na frente. Apesar da expectativa em torno do trio, os times protagonizaram um primeiro tempo sem muitas emoções, o que acabou esfriando a torcida.

Os jogadores do Atlético-PR procuravam o Imperador na maioria das jogadas. Mas ele não tinha espaço, devido à forte marcação imposta pelo Jotinha, nem ritmo de jogo para aproveitar as chances. Em uma delas, por exemplo, furou na área após um cruzamento da direita. De positivo, a entrega do jogador, que em vários momentos marcou a saída de bola e deu até carrinho. Ainda na etapa inicial, João Paulo e Mirabaje arriscaram, sem sucesso. Na melhor oportunidade, Ederson bateu no canto e, após desvio, a bola saiu rente à trave

O JMalucelli também ameaçava, mas sem perigo. O atacante Bruno Batata tentou de longe em duas oportunidades, direto para fora, e o lateral-esquerdo Tomas, ex-Furacão, cobrou falta por cima do gol adversário. Com o primeiro tempo frio, os torcedores também diminuíram o volume. Em vários momentos, eles assistiam à partida sentados. E os primeiros 45 minutos da nova Arena terminaram mesmo no empate sem gols.

Furacão tenta, mas primeiro gol não sai

O técnico Miguel Ángel Portugal promoveu sete alterações na volta para o segundo tempo. Santos, Carlos César, Ricardo Silva, Otávio, Hernani, Fran Mérida e Mosquito entraram. Mas Adriano, que não jogava há um mês, continuou. O jogo, porém, não mudou. O Atlético-PR rondava a área adversária, mas não conseguia superar a marcação adversária. O JMalucelli, por sua vez, apostava nos contra-ataques, mas também não parecia muito interessado em vencer. Com isso, o comandante rubro-negro mexeu de volta. Gustavo entrou no lugar de Marcelo, e Bruno Mendes substituiu o Imperador aos 16 minutos.

Prata da casa e reserva do sub-23, Gustavo deu novo gás ao meio-campo e virou o xodó da torcida com bons dribles desconcertantes e lançamentos longos. Por ainda ele ser pouco conhecido, os torcedores começaram a gritar "olê, olê, olê, onze, onze" e "ão, ão, ão, o onze é seleção" - número da camisa dele. Na sequência, gritaram o nome do jogador. Mas o jogador, apesar das tentativas, não conseguiu levar o time ao gol. Bruno Mendes também não. Em chance clara, ele tocou rente à trave, para lamentações da torcida rubro-negra - que chegou a pedir a saída de Miguel Ángel Portugal nos minutos finais.

O Atlético-PR até esboçou uma pressão nos minutos finais, mas o primeiro gol e a primeira vitória na nova Arena da Baixada ficaram mesmo para uma próxima ocasião. O torcedor já deixa o estádio na expectativa pela volta.



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