“Não há um critério”, afirma goleiro Fábio sobre a ausência na Seleção

No entanto, a boa fase no clube não se reflete em convocações para a seleção brasileira.

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Neste último domingo, o goleiro Fábio conquistou mais um Campeonato Mineiro pelo Cruzeiro, o seu quinto na carreira. Ao todo, são oito títulos na Raposa. No entanto, a boa fase no clube não se reflete em convocações para a seleção brasileira. Muito utilizado nas categorias de base canarinho, o cruzeirense, que foi revelado pelo União Bandeirantes e teve passagem pelo Vasco, agradece aos torcedores pelos pedidos pela sua convocação, afirma não saber o motivo para não receber oportunidades e diz não ver um critério específico para a sua ausência.

- Infelizmente eu também não sei por que não sou convocado. Eu já disse em outras entrevistas que não há um critério. Porque, se fosse por uma temporada...Graças a Deus, venho me destacando no Cruzeiro, me mantendo regular o máximo possível, sempre tentando ajudar a equipe nesses anos. Nunca tive a oportunidade que outros goleiros já tiveram. Não dá para ver um critério específico. E ninguém também nunca me falou porque não me levou ou porque não me deu todas as oportunidades que os outros goleiros já tiveram - afirmou o arqueiro cruzeirense.

Uma possibilidade levantada durante o programa "Arena SporTV" seria a do goleiro possuir algum tipo de problema com alguém da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Fábio rechaçou a possibilidade, mesmo tendo passado por duas seleções de base: a sub-17 e a sub-20. Em ambas, disputou o Campeonato Mundial como titular.

- Nunca tive problema com ninguém. Eu cresci dentro da Seleção, passei por toda a base quando jogava pelo União Bandeirantes. Isso é algo que valoriza mais ainda esse período que eu tive dentro da seleção brasileira. Depois fui convocado no profissional várias vezes e não consegui nenhuma oportunidade de jogar como os outros tiveram.

Fábio tenta encontrar um por quê para explicar sua ausência. O goleiro já até pensou em algumas hipóteses, mas revelou não conseguir chegar a uma conclusão. O arqueiro também lamentou de ter sido a terceira opção para a vaga nas vezes em que foi convocado: foi reserva na Copa das Confederações de 2003 e na Copa América de 2004. Depois, só voltou a ser chamado em 2011 para alguns amistosos. Em todos, também foi suplente.

- Quando eu sou convocado, geralmente chamam outros goleiros e ainda me colocam de terceiro. Então, não sei se é medo de eu jogar e permanecer, ou medo de eu errar e prejudicar. Mas eu deveria ter a oportunidade de mostrar dentro de campo o que eu posso, como eu tento fazer no Cruzeiro - concluiu.



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