“Não me sinto seguro de jogar no Fluminense” diz Fred

O jogador chegou por volta das 10h05min dirigindo o próprio carro, ao lado do assessor e do irmão

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O atacante Fred, do Fluminense, dá entrevista coletiva | André Texeira
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Depois de dois dias de silêncio, o atacante Fred falou pela primeira vez sobre o episódio com os torcedores do Fluminense na madrugada de quarta-feira. O jogador chegou por volta das 10h05min dirigindo o próprio carro, ao lado do assessor e do irmão. Foi até o vestiário para colocar uma camisa do time e voltou para a entrevista, que durou cerca de 35 minutos.

Tratando os torcedores como "marginais", o camisa 9 reclamou da insegurança que o cerca no Fluminense. Ele foi taxativo ao afirmar que se o Tricolor não providenciar e privar pela sua segurança, não irá permanecer no clube. Porém, garantiu que não irá jogar em nenhum outro time do Brasil.

- Não me sinto mais seguro aqui. Tudo aconteceu logo depois da goleada sobre o Ceará, no domingo. Quatro torcedores foram na frente da minha casa, me ameaçaram em frente a minha filha e da minha família. Isso é inadmissível. Eles não são torcedores, são marginais e não lido com esse tipo de gente. A minha tolerância é zero ? falou.

Sobre a possibilidade de permanecer no clube, Fred afirmou que irá decidir durante o tempo que estará com a seleção brasileira. O jogador, que se apresenta neste domingo, afirmou que conversou com o técnico Mano Menezes, que o tranquilizou sobre a situação. Assim como o técnico Abel Braga, que deu todo apoio à ele

- Ainda não sei o que vou fazer, mas não descarto a possibilidade de sair. Vai ser difícil continuar no Fluminense dessa maneira, sem segurança. Mas posso garantir que nenhum clube me procurou até agora. E, se eu realmente sair, seria para um clube do exterior e não no Brasil. Tenho um contrato de cinco anos com o Fluminense e gostaria de cumpri-lo. Mas com esta situação será difícil ? afirmou.

Episódio com torcedores

Na madrugada de quarta-feira, Fred estava acompanhado do atacante Rafael Moura, dois amigos e quatro mulheres, em um bar no Arpoador, quando 60 doses de caipisaquês foram consumidas.

O atacante, então, notou a presença de torcedores na porta. De imediato, tratou de pagar a conta e entrou na sua BMW. Rafael Moura pegou sua Land Rover. Na tentativa de dar uma volta no grupo, os dois percorreram ruas de Ipanema antes de tomar o destino da Barra da Tijuca.

? Na terça-feira, por volta de 1h30 da manhã, tinha um dos caras que falaram comigo no domingo no mesmo restaurante, falando ao telefone. Eu expliquei aos meus amigos e entrei no carro rapidamente, e depois eles começaram a nos seguir. Corri um pouco, fui para a casa do Rafael Moura e dormi lá. Já prestei queixa na delegacia. Como cidadão, é o que eu tinha de fazer. No momento em que eu não tiver segurança para trabalhar, eu não vou ficar. Se continuar esse tipo de situação, gostaria de sair do Rio ? afrmou.



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