Neymar desafia lógica com a 10 na seleção e descarta número fixo

Neymar desafia a lógica do mercado publicitário e não define uma marca para acompanhá-lo dentro e fora dos gramados como outros grandes garotos-propag

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Neymar com a camisa 10 da seleção no amistoso contra a Inglaterra | Reprodução
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O camisa 10 da seleção começou a carreira com a 7, fez história com a 11 e ainda não sabe qual número o acompanhará no maior desafio de sua carreira. Em uma espécie de "crise existencial" sobre o assunto, Neymar desafia a lógica do mercado publicitário e não define uma marca para acompanhá-lo dentro e fora dos gramados como outros grandes garotos-propaganda do futebol.

Hoje, ele é o 10 da seleção, mas a escolha surpreendeu o público, acostumado a vê-lo atuar pelo Santos e pelo Brasil com a camisa 11. A novidade surgiu no último domingo, pouco antes do empate por 2 a 2 com a Inglaterra.

Tanto Felipão quanto Neymar, este por meio de seu estafe, dizem que a escolha que fez Oscar herdar a 11 foi quase fortuita. Dias depois, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou a opção e garantiu que a 10 será do maior astro do time no último evento-teste antes da Copa do Mundo.

Neymar terá de lidar com o peso da camisa eternizada por Pelé e com uma mudança em sua imagem. Desde que afirmou-se no Santos, o jogador se notabilizou pela relação com o número 11. Embora não tenha construído uma imagem sólida nesse sentido, como fizeram antecessores como Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, ele tirou proveito da relação até comercialmente.

Em 11 de novembro de 2011, por exemplo, ele foi convidado pela Gillette a participar de um bate-papo com outros camisas 11 históricos: Pepe e Romário. Seu estafe, no entanto, nega que a mudança possa afetá-lo comercialmente.

"Nunca fizemos o marketing do Neymar em cima de número de camisa porque os números mudam. Ele não vai perder nada sem o 11 porque nenhuma de suas marcas tem esse número. Ele só o 11 usa numa conta do Instagram [njunior11] por falta de opções", explica Eduardo Musa, assessor de Neymar e um dos conselheiros mais próximos do jogador.

A Nike, uma das principais parceiras do jogador, concorda com a visão. Consultada pela reportagem, ela nega ter tido qualquer relação com a mudança de camisa de Neymar e diz acreditar que as vendas também não serão afetadas, positiva ou negativamente. A avaliação contraria alguns dogmas do mercado.



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